SANTA CRUZ
Santa Cruz perde do Independiente Medellín por 2 a 0 em seu primeiro jogo oficial fora do país
Segundo gol do adversário, na Colômbia, foi feito aos 42 minutos do segundo tempo e reforça desatenção do time de Doriva em momentos finais das partidas
postado em 21/09/2016 23:50 / atualizado em 22/09/2016 16:07
O primeiro jogo oficial do Santa Cruz em terras estrangeiras veio acompanhado de uma derrota. Nesta quarta-feira, no estádio Atanasio Girardot, na Colômbia, o Tricolor pouco produziu e perdeu por 2 a 0 para o Independiente Medellín. O segundo gol adversário foi feito aos 42 minutos do segundo tempo (mais um sofrido perto do fim da partida) e acabou diminuindo consideravelmente as chances de o corais avançarem às quartas de final da Copa Sul-Americana.Na próxima quarta, no Arruda, os dois times voltam a se enfrentar.
Sem os titulares Léo Moura, João Paulo e Keno, de fora sob a alegação de desgaste, Doriva escalou um time em que a prioridade era se defender. Foram quatro volantes de origem: Wellington Cézar, Uillian Correia, Derley e Danilo Pires, mas os dois últimos se revezando entre a cabeça de área e a lateral direita. Com uma marcação extremamente recuada, que se iniciava só no seu campo de defesa, e apenas Pisano encarregado pela criação, o Tricolor quase não chegava à barra colombiana.
A melhor chance dos corais no primeiro tempo veio de uma falta à longa distância cobrada por Arthur, cuja bola foi colocada para escanteio por González, aos 32 minutos. A ausência de Keno fez com que o Tricolor praticamente não tivesse poder de arquitetar contra-ataques. Os que apareciam eram desperdiçados por causa da lentidão das peças ofensivas - Pisano, Arthur e Grafite.
A postura conservadora do Santa, embora organizada, atraiu muito o Independiente. As ações da equipe da casa, contando com pontas bem abertos, eram feitas na maioria das vezes pelas beiradas do gramado. Sobretudo no lado esquerdo, onde Allan Vieira tinha dificuldades para acompanhar os adversários. Até cinco minutos, duas jogadas por este vulnerável corredor já haviam sido tramadas. Passados 38 da etapa inicial, o DIM, com é conhecido o oponente coral, abriu o placar com o argentino Hechalar. Desta vez, investida pelo meio e feita mais por méritos do Independiente.
Satisfeito com o comportamento do Santa Cruz, Doriva não promoveu substituições após o intervalo. O empate poderia ter vindo já aos dois minutos do segundo tempo não fosse uma cabeçada dada para o lado por Neris ao invés de mirar o gol de González. Oportunidade pontual. A conduta do Tricolor no jogo foi semelhante a dos 46 minutos iniciais. Tiago Cardoso salvou chute de longe de Piedrahita, aos 11. A partir de então, o Independiente esboçou uma pressão sobre a equipe brasileira. E a fuga da coerção imposta pelos colombianos se tornava difícil por causa dos erros de saída de bola.
Jádson foi acionado no lugar de Wellington Cézar para tentar dar um desafogo ao Santa no jogo. Mazinho também entrou. Saiu Arthur. Marion foi colocado na sequência e Pisano deixou o campo. Mais velozes que os titulares, os três deram uma maior mobilidade para o Tricolor. Foram incapazes, entretanto, de melhorar o passes do time diante de um adversário que se mostrou somente regular.
Deixaram Grafite ainda mais isolado no ataque, acumulando 14 partidas (13 como titular) na seca de gols. Quando confronto se encaminhava para uma derrota só por 1 a 0, que já satisfazia o Santa Cruz, os colombianos ampliaram aos 42, com Cortés. O quinto gol sofrido pelo Tricolor no comando de Doriva depois dos 40 minutos da etapa final, em nove jogos.
Independiente Medellín
González; Piedrahita, Mosquera, Arias e Valencia; Cabezas, Moreno, Hernández (Atuesta) e Molina; Hechalar (Cortés) e Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Danilo Pires, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar (Jádson), Uillian Correia, Derley, Pisano (Marion) e Arthur (Mazinho); Grafite. Técnico: Doriva.
Data: 21 de setembro de 2016
Estádio: Atanasio Girardot (Medellín, Colômbia). Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia). Assistentes: Juan Montaño e José Antelo (ambos da Bolívia). Gols: Hechalar (38’ do 1T, Independiente) e Cortés (42’ do 2T, Independiente). Cartões amarelos: Hernández (Independiente); Allan Vieira e Danny Morais (Santa Cruz).
Sem os titulares Léo Moura, João Paulo e Keno, de fora sob a alegação de desgaste, Doriva escalou um time em que a prioridade era se defender. Foram quatro volantes de origem: Wellington Cézar, Uillian Correia, Derley e Danilo Pires, mas os dois últimos se revezando entre a cabeça de área e a lateral direita. Com uma marcação extremamente recuada, que se iniciava só no seu campo de defesa, e apenas Pisano encarregado pela criação, o Tricolor quase não chegava à barra colombiana.
A melhor chance dos corais no primeiro tempo veio de uma falta à longa distância cobrada por Arthur, cuja bola foi colocada para escanteio por González, aos 32 minutos. A ausência de Keno fez com que o Tricolor praticamente não tivesse poder de arquitetar contra-ataques. Os que apareciam eram desperdiçados por causa da lentidão das peças ofensivas - Pisano, Arthur e Grafite.
A postura conservadora do Santa, embora organizada, atraiu muito o Independiente. As ações da equipe da casa, contando com pontas bem abertos, eram feitas na maioria das vezes pelas beiradas do gramado. Sobretudo no lado esquerdo, onde Allan Vieira tinha dificuldades para acompanhar os adversários. Até cinco minutos, duas jogadas por este vulnerável corredor já haviam sido tramadas. Passados 38 da etapa inicial, o DIM, com é conhecido o oponente coral, abriu o placar com o argentino Hechalar. Desta vez, investida pelo meio e feita mais por méritos do Independiente.
Satisfeito com o comportamento do Santa Cruz, Doriva não promoveu substituições após o intervalo. O empate poderia ter vindo já aos dois minutos do segundo tempo não fosse uma cabeçada dada para o lado por Neris ao invés de mirar o gol de González. Oportunidade pontual. A conduta do Tricolor no jogo foi semelhante a dos 46 minutos iniciais. Tiago Cardoso salvou chute de longe de Piedrahita, aos 11. A partir de então, o Independiente esboçou uma pressão sobre a equipe brasileira. E a fuga da coerção imposta pelos colombianos se tornava difícil por causa dos erros de saída de bola.
Jádson foi acionado no lugar de Wellington Cézar para tentar dar um desafogo ao Santa no jogo. Mazinho também entrou. Saiu Arthur. Marion foi colocado na sequência e Pisano deixou o campo. Mais velozes que os titulares, os três deram uma maior mobilidade para o Tricolor. Foram incapazes, entretanto, de melhorar o passes do time diante de um adversário que se mostrou somente regular.
Deixaram Grafite ainda mais isolado no ataque, acumulando 14 partidas (13 como titular) na seca de gols. Quando confronto se encaminhava para uma derrota só por 1 a 0, que já satisfazia o Santa Cruz, os colombianos ampliaram aos 42, com Cortés. O quinto gol sofrido pelo Tricolor no comando de Doriva depois dos 40 minutos da etapa final, em nove jogos.
Independiente Medellín
González; Piedrahita, Mosquera, Arias e Valencia; Cabezas, Moreno, Hernández (Atuesta) e Molina; Hechalar (Cortés) e Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Danilo Pires, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar (Jádson), Uillian Correia, Derley, Pisano (Marion) e Arthur (Mazinho); Grafite. Técnico: Doriva.
Data: 21 de setembro de 2016
Estádio: Atanasio Girardot (Medellín, Colômbia). Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia). Assistentes: Juan Montaño e José Antelo (ambos da Bolívia). Gols: Hechalar (38’ do 1T, Independiente) e Cortés (42’ do 2T, Independiente). Cartões amarelos: Hernández (Independiente); Allan Vieira e Danny Morais (Santa Cruz).