SANTA CRUZ
Para a história: Santa Cruz faz 1° jogo oficial fora do país e busca vida longa na Sul-Americana
Diante do Independiente Medellín, na Colômbia, Tricolor quer, a partir das 21h45 desta quarta-feira, até um empate para sonhar com mais voos internacionais
postado em 21/09/2016 08:20 / atualizado em 21/09/2016 19:16
As futuras gerações de tricolores lembrarão para sempre do jogo desta quarta-feira. Afinal, a partir das 21h45, o Santa Cruz entra em campo para fazer a sua primeira partida oficial em terras estrangeiras. Contra o Independiente Medellín, na cidade colombiana que nomeia o adversário, exige-se que o Tricolor torne o confronto ainda mais histórico. A tarefa do time coral neste duelo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, marcado para o estádio Atanasio Girardot, é conseguir um resultado que mantenha vivo o sonho com voos mais altos em sua primeira participação no torneio da Conmebol. É tornar o Mais Querido cada vez mais internacional.
Uma eventual classificação às quartas valeria aos corais o status de maior campanha nordestina na Sula. Coroada com uma premiação (embora ainda as cotas do clube na competição estejam comprometidas na Justiça) de mais R$ 1,5 milhão. Daria-se uma injeção de moral numa equipe que ainda luta para evitar um cada vez mais próximo rebaixamento na Série A do Brasileiro. De quebra, um ainda distante título continental classificaria o Tricolor para a Libertadores de 2017.
Recife e Medellín estão separadas por por 4.788 quilômetros. A maior distância já percorrida pelo Santa para uma partida oficial. O desgaste pelo trajeto de ida e volta, que dura cerca de 22 horas de avião, foi ponderado pela diretoria e comissão. Três das mais importantes peças do elenco não irão atuar. Poupados, o lateral direito Léo Moura, o meia João Paulo e o atacante Keno já retornaram à capital pernambucana e desfalcam no primeiro embate com o oponente colombiano - tecnicamente, um dos mais qualificados da Sul-Americana.
Como o jogo desta noite tem caráter inédito e, para muitos torcedores, o rebaixamento no Brasileiro é iminente, a decisão de cortá-los da delegação foi vista como equivocada. O clube alegou que o trio estava à beira de lesão. Que a justificativa seja mesmo plausível e que a cúpula coral não esteja limitando a decisão de 180 minutos a apenas 90. Depois de ter disputado amistosos na Europa e Oriente durante a sua história, onde chegou a conseguir o emblemático título de Fita Azul, em 1979, o Santa Cruz agora tem a chance de vender a sua marca no continental como nunca vendeu e escrever um capítulo ainda mais significativo em seus 102 anos.
Empate de bom tamanho
A partida de volta, no estádio do Arruda, está agendada para a próxima quarta-feira. Léo Moura, João Paulo e Keno deverão atuar nela. Ao menos esta é a expectativa do Santa ao resguardá-los. Por enquanto, assegura o técnico Doriva, este confronto de Medellín é a prioridade de momento do clube. Segundo o treinador, um empate na Colômbia já estaria de bom tamanho para as pretensões tricolores. “Lógico que a vitória seria bem melhor, fazer gols na casa do adversário (que é critério de desempate) também. Mas, se a gente conseguir um empate, vamos bem decidir a eliminatória em nossa casa. Com certeza, temos que ter inteligência para isso.”
Próxima fase
Se o Santa Cruz avançar às quartas de final da Sul-Americana, pode ter que viajar de novo à Colômbia. O chaveamento da competição estabelece que o vencedor dos confrontos entre o Tricolor Pernambucano e o Independiente Medellín encare na próxima fase o colombiano Santa Fe ou o paraguaio Cerro Porteño. O primeiro duelo entre os dois acontece só amanhã, em Bogotá.
Independiente Medellín
González; Piedrahita (Andrés Mosquera), Juan Saiz, Jorge Arias (Hernan Pertúz) e Macias (Jorge Arias); Cabezas, Moreno, Hechalar e Molina; Fabio Burbano e Caicedo (Mena). Técnico: Leonel Álvarez.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Danilo Pires, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar, Uillian Correia, Derley, Pisano e Arthur; Grafite. Técnico: Doriva.
Data: 20 de setembro de 2016
Estádio: Atanasio Girardot (Medellín, Colômbia). Horário: 21h45 (do Recife). Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia). Assistentes: Juan Montaño e José Antelo (ambos da Bolívia).
Uma eventual classificação às quartas valeria aos corais o status de maior campanha nordestina na Sula. Coroada com uma premiação (embora ainda as cotas do clube na competição estejam comprometidas na Justiça) de mais R$ 1,5 milhão. Daria-se uma injeção de moral numa equipe que ainda luta para evitar um cada vez mais próximo rebaixamento na Série A do Brasileiro. De quebra, um ainda distante título continental classificaria o Tricolor para a Libertadores de 2017.
Recife e Medellín estão separadas por por 4.788 quilômetros. A maior distância já percorrida pelo Santa para uma partida oficial. O desgaste pelo trajeto de ida e volta, que dura cerca de 22 horas de avião, foi ponderado pela diretoria e comissão. Três das mais importantes peças do elenco não irão atuar. Poupados, o lateral direito Léo Moura, o meia João Paulo e o atacante Keno já retornaram à capital pernambucana e desfalcam no primeiro embate com o oponente colombiano - tecnicamente, um dos mais qualificados da Sul-Americana.
Como o jogo desta noite tem caráter inédito e, para muitos torcedores, o rebaixamento no Brasileiro é iminente, a decisão de cortá-los da delegação foi vista como equivocada. O clube alegou que o trio estava à beira de lesão. Que a justificativa seja mesmo plausível e que a cúpula coral não esteja limitando a decisão de 180 minutos a apenas 90. Depois de ter disputado amistosos na Europa e Oriente durante a sua história, onde chegou a conseguir o emblemático título de Fita Azul, em 1979, o Santa Cruz agora tem a chance de vender a sua marca no continental como nunca vendeu e escrever um capítulo ainda mais significativo em seus 102 anos.
Empate de bom tamanho
A partida de volta, no estádio do Arruda, está agendada para a próxima quarta-feira. Léo Moura, João Paulo e Keno deverão atuar nela. Ao menos esta é a expectativa do Santa ao resguardá-los. Por enquanto, assegura o técnico Doriva, este confronto de Medellín é a prioridade de momento do clube. Segundo o treinador, um empate na Colômbia já estaria de bom tamanho para as pretensões tricolores. “Lógico que a vitória seria bem melhor, fazer gols na casa do adversário (que é critério de desempate) também. Mas, se a gente conseguir um empate, vamos bem decidir a eliminatória em nossa casa. Com certeza, temos que ter inteligência para isso.”
Próxima fase
Se o Santa Cruz avançar às quartas de final da Sul-Americana, pode ter que viajar de novo à Colômbia. O chaveamento da competição estabelece que o vencedor dos confrontos entre o Tricolor Pernambucano e o Independiente Medellín encare na próxima fase o colombiano Santa Fe ou o paraguaio Cerro Porteño. O primeiro duelo entre os dois acontece só amanhã, em Bogotá.
Independiente Medellín
González; Piedrahita (Andrés Mosquera), Juan Saiz, Jorge Arias (Hernan Pertúz) e Macias (Jorge Arias); Cabezas, Moreno, Hechalar e Molina; Fabio Burbano e Caicedo (Mena). Técnico: Leonel Álvarez.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Danilo Pires, Neris, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar, Uillian Correia, Derley, Pisano e Arthur; Grafite. Técnico: Doriva.
Data: 20 de setembro de 2016
Estádio: Atanasio Girardot (Medellín, Colômbia). Horário: 21h45 (do Recife). Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia). Assistentes: Juan Montaño e José Antelo (ambos da Bolívia).