Santa Cruz

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Após convívio com elenco do Santa Cruz, Doriva exalta jogadores com que não havia trabalhado

Uillian Correia, João Paulo, Wallyson, Léo Moura e Lelê foram elogiados pelo técnico, que espera que eles e resto do grupo reproduza conceitos que expôs desde terça

postado em 20/08/2016 15:11 / atualizado em 20/08/2016 15:09

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
Quando chegou ao Santa Cruz, o técnico Doriva só havia trabalhado com seis atletas do elenco coral: Marcinho, da época do Vasco; Mário Sérgio e Derley, quando treinou o Atlético-PR; Fernando Gabriel, em seu começo de carreira no Ituano; Keno, na Ponte Preta; além de Danilo Pires, recentemente no Bahia. Mas, desde terça-feira junto do grupo tricolor, o treinador já pôde conhecer melhor os atletas que sequer conhecia ou só tinha visto jogar. Algumas das peças desse segundo grupo agradaram bastante o comandante nesta sua primeira semana no clube.

Encabeçando essa lista feita por Doriva está Uillian Correia, cuja contratação foi solicitada pelo técnico duas vezes no Bahia neste ano: uma no começo da temporada antes do acerto do jogador com o Santa Cruz e depois em julho. “Me surpreendi positivamente (com os jogadores que não tinha trabalhado). Acho que nós temos alguns que têm muita qualidade. Uillian Correia tem muita qualidade e a gente o monitorava à distância. Até mesmo para o Bahia a gente tentou levá-lo”, disse o treinador coral, sem restringir, porém, os elogios ao cabeça de área.

“(Gostei) do próprio João Paulo, que é um jogador que chama a atenção pela qualidade. Tem jogadores de muita qualidade, mas não estão sendo muito aproveitados. Mas a gente vê que têm qualidade e precisam ser estimulados. O Wallyson é um jogador que tem um lastro grande e precisa ser estimulado para voltar a jogar em um nível alto, o próprio Lelê, que é rápido e te dá opções. O Léo Moura também está muito bem e é intelingentíssimo.”

Doriva reafirmou que a sua missão vai ser transformar a capacidade que já detectou em bons resultados. “Temos que fazer com que as coisas aconteçam como equipe, porque futebol é um esporte coletivo. A gente tem que ficar forte como equipe e transferir isso para dentro de campo para ser uma equipe bem competitiva”, pontuou.

Após quase uma semana de contato com o grupo tricolor, Doriva, apesar do pouco tempo que teve de trabalho, espera que a sua filosofia tenha sido já minimamente incutida na cabeça dos atletas. “A gente tem colocado alguns conceitos importantes. Lógico que não se sabe se conseguiremos reproduzí-los em campo. Tem situações que precisam estar bem treinadas, mas a informação já foi passada, a gente já fez o trabalho, mostrou para eles e vamos cobrar para que as coisas aconteçam da maneira que a gente quer. Vamos ver se eles conseguem assimilar com velocidade e coloquem em prática no jogo.”