SANTA CRUZ
Técnico do Santa Cruz lamenta gols estranhos, prega reação e diz que não entrega cargo
"Precisamos que a nossa autoestima volte logo porque o rolo compressor passa por cima e não olha para trás", afirmou Milton Mendes após derrota para Botafogo
postado em 03/07/2016 18:57 / atualizado em 03/07/2016 19:04
A cada rodada, a situação no Santa Cruz se torna mais delicada. Mergulhado em uma sequência de oito derrotas em nove jogos, o time coral não consegue reagir e sair da zona de rebaixamento. Ainda assim, após a derrota para o Botafogo, neste domingo, o treinador Milton Mendes voltou a exibir confiança em uma melhora. Em um discurso equilibrista em que defende o grupo que tem em mãos e prega a necessidade de reforços ao mesmo tempo, o comandante lamentou as falhas no começo do jogo com dois gols sofridos em 20 minutos e negou que vá entregar o cargo.
"Se fosse entregar o cargo acho que estaria dando razão a algumas situações negativas que estão existindo dentro de campo. Me recuso a fazer isso. A direção, jogadores e comissão técnica estão todos sabendo da dificuldade que o clube está passando, a dificuldade de reforços. Hoje, jogamos com meninos que nunca tinha jogado (Marcílio e Walter Guimarães estrearam na Série A). Não é fácil, mas sou homem de luta, de personalidade. Vou abandonar se algum dia eu achar que não tenho condições de fazer nada. Temos jogadores para chegar e estamos a três pontos de sair da zona de rebaixamento. Então, tudo depende só de nós", disse.
A melhora para Milton Mendes, contudo, tem que ser imediata. "Precisamos que a nossa autoestima volte logo porque o rolo compressor passa por cima e não olha para trás. Nós somos todos homens. Precisamos admitir o que fizemos de errado. A verdade é que o Campeonato Brasileiro não tem brincadeira. Não temos tempo para parar. Nós temos que bater no peito e assumir a nossa responsabilidade. Todos nós", declarou.
Sobre o duelo contra o Botafogo, o treinador do Santa Cruz fez a análise que o time voltou a apresentar falhas cruciais por falta de atenção. Fato que acabou prejudicando a estratégia do jogo. Com Keno e Arthur no banco de reservas por desgaste muscular, ele queria segurar o resultado no primeiro tempo e explorar a força ofensiva na etapa final.
"Tem sido uma constante levar gols fantasmas, estranhos. Dificulta a estratégia montada para o jogo. Depois, fizemos algumas mudanças e a equipe reagiu. Tivemos dificuldade também por causa da sequência de jogos. Tivemos que dar um refresco a Keno e Arthur. Depois, tivemos uma lesão de Grafite. O certo era até para ele não jogar. Mas o elenco é curto. Com isso, levou gols no começo da partida. No segundo tempo, a cresceu. Fizemos um gol e criamos outras chances. O Botafogo não chegou. Está sendo difícil, mas vamos tentar. Se não fosse difícil, não seria o Santa Cruz", disse. "A minha estratégia era acabar o primeiro tempo em 0 a 0. Aí eu colocaria Keno e Arthur e também tinha outra opção que era LeaNdrinho, que entrou bem. Mas isso não aconteceu", acrescentou.
"Se fosse entregar o cargo acho que estaria dando razão a algumas situações negativas que estão existindo dentro de campo. Me recuso a fazer isso. A direção, jogadores e comissão técnica estão todos sabendo da dificuldade que o clube está passando, a dificuldade de reforços. Hoje, jogamos com meninos que nunca tinha jogado (Marcílio e Walter Guimarães estrearam na Série A). Não é fácil, mas sou homem de luta, de personalidade. Vou abandonar se algum dia eu achar que não tenho condições de fazer nada. Temos jogadores para chegar e estamos a três pontos de sair da zona de rebaixamento. Então, tudo depende só de nós", disse.
A melhora para Milton Mendes, contudo, tem que ser imediata. "Precisamos que a nossa autoestima volte logo porque o rolo compressor passa por cima e não olha para trás. Nós somos todos homens. Precisamos admitir o que fizemos de errado. A verdade é que o Campeonato Brasileiro não tem brincadeira. Não temos tempo para parar. Nós temos que bater no peito e assumir a nossa responsabilidade. Todos nós", declarou.
Sobre o duelo contra o Botafogo, o treinador do Santa Cruz fez a análise que o time voltou a apresentar falhas cruciais por falta de atenção. Fato que acabou prejudicando a estratégia do jogo. Com Keno e Arthur no banco de reservas por desgaste muscular, ele queria segurar o resultado no primeiro tempo e explorar a força ofensiva na etapa final.
"Tem sido uma constante levar gols fantasmas, estranhos. Dificulta a estratégia montada para o jogo. Depois, fizemos algumas mudanças e a equipe reagiu. Tivemos dificuldade também por causa da sequência de jogos. Tivemos que dar um refresco a Keno e Arthur. Depois, tivemos uma lesão de Grafite. O certo era até para ele não jogar. Mas o elenco é curto. Com isso, levou gols no começo da partida. No segundo tempo, a cresceu. Fizemos um gol e criamos outras chances. O Botafogo não chegou. Está sendo difícil, mas vamos tentar. Se não fosse difícil, não seria o Santa Cruz", disse. "A minha estratégia era acabar o primeiro tempo em 0 a 0. Aí eu colocaria Keno e Arthur e também tinha outra opção que era LeaNdrinho, que entrou bem. Mas isso não aconteceu", acrescentou.