Na saída do gramado após a goleada por 4 a 1 contra o Cruzeiro no Arruda, os jogadores foram unânimes quanto ao fator determinante para o resultado da partida: a mudança de postura adotada no segundo tempo. Mesmo com a vitória parcial por 1 a 0 na virada para o intervalo, a equipe pecava na marcação e na saída para o ataque. Insatisfeito, o técnico Milton Mendes fez a diferença no vestiário.
"A gente sabia que tinha feito um primeiro tempo abaixo. A postura do segundo tempo deveria ser outra e, no vestiário, conseguimos recuperar", disse o lateral esquerdo Tiago Costa, minimizando o gol de empate sofrido logo no início na segunda etapa. "Eles empataram, mas tivemos força para fazer o placar", concluiu Tiago.
De volta ao time após recuperar-se de um problema na panturrilha, o meia João Paulo lembrou a força do contra-ataque como uma das principais armas da equipe. "Nosso contra-ataque é muito forte e matamos o jogo quando foi preciso. No primeiro tempo demoramos para acertar a marcação no meio, mas no segundo tempo conseguimos recuperar o nosso ritmo", pontuou o meia.
O zagueiro Danny Morais reforçou a importância do trabalho do treinador no vestiário. "O importante não é o resultado. É uma coisa que vem com a nossa luta e o professor ressaltou bem isso no intervalo. O equilíbrio, mesmo na hora que não estamos jogando bem, é o diferencial."
Atleta vinculado ao Cruzeiro, Uillian Correia também destacou a força do adversário. "Quando melhoramos a marcação no segundo tempo, nossa qualidade reapareceu. Temos uma grande equipe do outro lado, recentemente bicampeã do Brasil e isso valoriza ainda mais a nosa vitória", disse o volante, mirando o próximo confronto na Série A. "O campeonato é muito longo e amanhã temos uma viagem muito cansativa para jogar contra um adversário muito difícil que é a Chapecoense", concluiu.
