SANTA CRUZ
Nova diretora de negócios do Santa Cruz, Priscila Ulbrich, explica metas: "Ganhar o mundo"
Profissional trabalha de forma integrada marketing, comunicação e comercial
postado em 24/05/2016 07:54 / atualizado em 24/05/2016 14:50
Em março de 2015, o presidente do Santa Cruz Alírio Moraes adotou uma iniciativa inovadora no futebol pernambucano ao tornar público o plano de metas traçado para o triênio no executivo do clube. O planejamento estratégico do clube, além de objetivos que demonstravam a ambição do dirigente coral, evidenciava também o trato profissional que o presidente tricolor pretendia imprimir no clube. Esta profissionalização, que vem sendo adotada ao longo da atual gestão, dá mais um passo. O Santa Cruz acaba de criar a diretoria de negócios, que vai cuidar do marketing, da comunicação e do comercial de uma forma integrada. Para a função, os tricolores foram buscar Priscila Ulbrich, que já foi gerente de marketing do Bahia e trabalhou, nos últimos dois anos, na coordenação de comunicação e marketing da Universidade do Futebol. Em entrevista exclusiva ao Superesportes, Ulbrich apresenta algumas das metas que tem pela frente desta nova diretoria coral.
Mineira de Governador Valadares, Priscila Ulbrich, 38, é jornalista e tem especialização em marketing esportivo. Foi gerente de marketing do Bahia, depois de ser consultora da diretoria de negócios do clube. Seu trabalho à frente do tricolor baiano aconteceu no período da gestão pós-intervenção judicial. Ou seja, sua experiência no trabalho da recente reconstrução do Bahia mostra como Priscila está tarimbada em relação ao difícil mundo do futebol. Na Universidade do Futebol, instituição que estuda, pesquisa, produz, divulga e propõe mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao universo do futebol, Priscila diz que desenvolveu “muito o raciocínio estratégico e a visão sistêmica no futebol”.
Foi através de seu trabalho na Universidade do Futebol que Alírio Moraes conheceu seu trabalho. Porém, pesaram também, além do monitoramento de sua atividade profissional, as referências que Priscila Ulbrich teve de figuras como Grafite e Milton Mendes. “O presidente é bem articulado e atento ao mercado. Ele já tinha o meu nome em observação e aí eu tive o reforço de Grafite, que conversou com Alírio sobre o meu nome. Milton Mendes também me conhecia e deu referências”, revela. O centroavante a conhece desde os tempos de Alemanha. “Fiz alguns trabalhos no exterior onde trabalhei em conjunto com Leonardo, ex assessor de Grafite”, explica. Já o treinador teve contato com o trabalho dela através da Universidade do Futebol, quando comandou o Atlético-PR no ano passado.
O primeiro dia de trabalho de Priscila como diretora de negócios do Santa Cruz foi no dia 11 de maio. E não foi no Recife. “Fui direto para a reunião da CBF sobre a operação de jogos do Brasileirão e só depois vim para o Recife”, conta. A nova dirigente coral se rende em elogios ao trabalho desenvolvido por Alírio Moraes. Congratulações que estende à toda estrutura tricolor. “ Vim exatamente por ver a seriedade do Alírio e a vontade de fazer história, de fazer o Santa Cruz voltar ao lugar de onde não deveria ter saído”, começa por esclarecer. “Quando ele me mostrou as outras peças da diretoria, vi que existe uma unidade de pensamento, de trabalho. Profissionais gabaritados e com vontade de realizar o melhor”, acrescenta.
Ciente de que seu trabalho não vai ser fácil - “o planejamento das empresas para 2016 foi feito em 2015, então estou pegando um ano em andamento. Essa é uma dificuldade que vamos ter que driblar”, argumenta - Priscila Ulbrich traça seus planos iniciais para o Santa Cruz. As mudanças nas redes sociais, por exemplo, já é algo integrado à comunicação do clube. Mas há mais, como pode ser conferido abaixo.
Novos produtos e serviços
"Criar novos produtos, novos serviços. Acarinhar o torcedor do Santa Cruz. Criar coisas que façam com que o torcedor se aproxime ainda mais do clube. Que o sócio-torcedor não seja apenas aquele que pague a mensalidade, mas que ele tenha vantagens em ser sócio-torcedor."
Valorização da marca
"Primeiro no estado, fazer uma base forte. Mas querendo cada vez mais aumentar o valor da marca nacionalmente. E depois, ganhar o mundo. Fazer com que o Santa Cruz seja conhecido. O Santa Cruz é um clube muito querido no Brasil inteiro. As pessoas acompanharam o sofrimento do clube, torceram para o clube."
Torcedor como partícipe desta valorização
"O maior patrimônio do Santa Cruz é a torcida. Vamos fazer tudo por ela. É importante mostrar a torcida para o Brasil neste Campeonato Brasileiro. A gente espera que o Santa Cruz esteja entre os primeiros na média de público no Brasileirão."
Visão sistêmica
"Defendo muito a visão sistêmica do futebol. Para eu trabalhar no marketing, eu preciso entender o campo, preciso entender como a diretoria de futebol trabalha, preciso acompanhar o trabalho administrativo, saber quais os serviços que posso oferecer. Aí preciso entender também de administração, financeiro, para eu poder trabalhar dentro do futebol. O marketing também se vê nos detalhes, nos pequenos cuidados até o máximo, que é o patrocínio master na camisa. Para isso eu preciso entender o que se passa dentro de campo. A dinâmica, o tempo é muito importante."
Marketing, comunicação e comercial
"A gente não consegue fazer um trabalho de marketing e comunicação desligados um do outro. Preciso da comunicação para mostrar o clube. O fortalecimento institucional depende de uma comunicação bem feita, para atrair para o clube quem eu quero. Marketing é vender e eu não consigo vender sem comunicação e sem embalar o produto. Deixá-lo pronto. Potencializando cada propriedade que o Santa Cruz tem e criando até mesmo as inexistentes até agora. Chego em um terreno onde tem muita coisa inexplorada, que ainda é preciso fazer. Como temos uma equipe limitada numericamente, temos que atacar uma coisa de cada vez sem esquecer das outras, estrategicamente."
Mineira de Governador Valadares, Priscila Ulbrich, 38, é jornalista e tem especialização em marketing esportivo. Foi gerente de marketing do Bahia, depois de ser consultora da diretoria de negócios do clube. Seu trabalho à frente do tricolor baiano aconteceu no período da gestão pós-intervenção judicial. Ou seja, sua experiência no trabalho da recente reconstrução do Bahia mostra como Priscila está tarimbada em relação ao difícil mundo do futebol. Na Universidade do Futebol, instituição que estuda, pesquisa, produz, divulga e propõe mudanças nas diferentes áreas e setores relacionados ao universo do futebol, Priscila diz que desenvolveu “muito o raciocínio estratégico e a visão sistêmica no futebol”.
Foi através de seu trabalho na Universidade do Futebol que Alírio Moraes conheceu seu trabalho. Porém, pesaram também, além do monitoramento de sua atividade profissional, as referências que Priscila Ulbrich teve de figuras como Grafite e Milton Mendes. “O presidente é bem articulado e atento ao mercado. Ele já tinha o meu nome em observação e aí eu tive o reforço de Grafite, que conversou com Alírio sobre o meu nome. Milton Mendes também me conhecia e deu referências”, revela. O centroavante a conhece desde os tempos de Alemanha. “Fiz alguns trabalhos no exterior onde trabalhei em conjunto com Leonardo, ex assessor de Grafite”, explica. Já o treinador teve contato com o trabalho dela através da Universidade do Futebol, quando comandou o Atlético-PR no ano passado.
O primeiro dia de trabalho de Priscila como diretora de negócios do Santa Cruz foi no dia 11 de maio. E não foi no Recife. “Fui direto para a reunião da CBF sobre a operação de jogos do Brasileirão e só depois vim para o Recife”, conta. A nova dirigente coral se rende em elogios ao trabalho desenvolvido por Alírio Moraes. Congratulações que estende à toda estrutura tricolor. “ Vim exatamente por ver a seriedade do Alírio e a vontade de fazer história, de fazer o Santa Cruz voltar ao lugar de onde não deveria ter saído”, começa por esclarecer. “Quando ele me mostrou as outras peças da diretoria, vi que existe uma unidade de pensamento, de trabalho. Profissionais gabaritados e com vontade de realizar o melhor”, acrescenta.
Ciente de que seu trabalho não vai ser fácil - “o planejamento das empresas para 2016 foi feito em 2015, então estou pegando um ano em andamento. Essa é uma dificuldade que vamos ter que driblar”, argumenta - Priscila Ulbrich traça seus planos iniciais para o Santa Cruz. As mudanças nas redes sociais, por exemplo, já é algo integrado à comunicação do clube. Mas há mais, como pode ser conferido abaixo.
Novos produtos e serviços
"Criar novos produtos, novos serviços. Acarinhar o torcedor do Santa Cruz. Criar coisas que façam com que o torcedor se aproxime ainda mais do clube. Que o sócio-torcedor não seja apenas aquele que pague a mensalidade, mas que ele tenha vantagens em ser sócio-torcedor."
Valorização da marca
"Primeiro no estado, fazer uma base forte. Mas querendo cada vez mais aumentar o valor da marca nacionalmente. E depois, ganhar o mundo. Fazer com que o Santa Cruz seja conhecido. O Santa Cruz é um clube muito querido no Brasil inteiro. As pessoas acompanharam o sofrimento do clube, torceram para o clube."
Torcedor como partícipe desta valorização
"O maior patrimônio do Santa Cruz é a torcida. Vamos fazer tudo por ela. É importante mostrar a torcida para o Brasil neste Campeonato Brasileiro. A gente espera que o Santa Cruz esteja entre os primeiros na média de público no Brasileirão."
Visão sistêmica
"Defendo muito a visão sistêmica do futebol. Para eu trabalhar no marketing, eu preciso entender o campo, preciso entender como a diretoria de futebol trabalha, preciso acompanhar o trabalho administrativo, saber quais os serviços que posso oferecer. Aí preciso entender também de administração, financeiro, para eu poder trabalhar dentro do futebol. O marketing também se vê nos detalhes, nos pequenos cuidados até o máximo, que é o patrocínio master na camisa. Para isso eu preciso entender o que se passa dentro de campo. A dinâmica, o tempo é muito importante."
Marketing, comunicação e comercial
"A gente não consegue fazer um trabalho de marketing e comunicação desligados um do outro. Preciso da comunicação para mostrar o clube. O fortalecimento institucional depende de uma comunicação bem feita, para atrair para o clube quem eu quero. Marketing é vender e eu não consigo vender sem comunicação e sem embalar o produto. Deixá-lo pronto. Potencializando cada propriedade que o Santa Cruz tem e criando até mesmo as inexistentes até agora. Chego em um terreno onde tem muita coisa inexplorada, que ainda é preciso fazer. Como temos uma equipe limitada numericamente, temos que atacar uma coisa de cada vez sem esquecer das outras, estrategicamente."