SANTA CRUZ
Artilheiro, Grafite evita falar em nova meta de gols e espera manter nível diante do Cruzeiro
Atacante já marcou quatro vezes na Série A, mas não confirma meta individual
postado em 22/05/2016 14:06 / atualizado em 22/05/2016 14:08
Para que Grafite deixe de ser artilheiro da Série A na segunda rodada, algum atleta terá que marcar quatro gols em um único jogo. Fato raro. Isso só ocorreu 13 vezes desde 1978 no Campeonato Brasileiro. A condição de destaque com os quatro gols em dois jogos, contudo, não deixam o camisa 23 coral empolgado. Até porque o atacante não sobropõe a meta individual a coletiva.
“Acho que fui bem. Pude contribuir para a equipe ter esse grande resultado. Vi que tiveram algumas polêmicas sobre o segundo gol, mas o que importa é que fizemos um bom jogo e conseguimos o empate”, comentou o atacante.
O empate, pelas circunstâncias da partida, foi um bom resultado para o Tricolor do Arruda, que se manteve no G4 da competição. Algo prematuro para se observar, mas um resultado a ser comemorado pelo time, segundo Grafite. “É um resultado que pode ser comemorado sim. Vacilamos em duas bolas paradas, mas acontece. Levamos um ponto e não é fácil levar um ponto aqui”, lembrou.
Questionado sobre a suposta meta de 15 gols, o atacante recuou. Lembrou que não revelou quantos queria. Apenas que o número citado era bom, mas que não se importava tanto com isso. “Não fui eu que estabeleci essa meta. Não revelei o número de gols para esta temporada, mas estou feliz com o momento e quero contribuir com o time e quarta-feira quero ajudar meus companheiros para buscar mais uma vitória", declarou o atleta, já pensando no confronto com o Cruzeiro, no Arruda.
Amizade com Fred
Antes da partida, Grafite conversou e cumprimentou muito o atacante Fred, com quem jogou na Seleção Brasileira e conhece há anos. Intimidade suficiente para fazer um pedido especial, mas a amizade só durou até o apito inicial. Dentro de campo, como lembrou Grafite, era cada um por si e foi possível ver os dois atletas trocando empurrões em alguns lances aéreos.
“Dentro de campo é cada um defendendo o seu. Cada um quer defender o seu. Minha filha até pediu a camisa dele com um autógrafo e ele foi muito simpático e deu. Fico muito feliz por ter conhecido ele na carreira, mas na hora do jogo é cada um defendendo o seu”, contou.