SANTA CRUZ
Santa Cruz planeja lançamento inovador de uniformes, obras no Arruda e novas parcerias
Segundo presidente coral, novas camisas do clube serão apresentadas em festa para 1200 pessoas; clube ainda monta plano de marketing para explorar imagem no país
postado em 10/05/2016 08:22 / atualizado em 10/05/2016 11:43
A receita ainda está sendo preparada. Mas, pelo histórico recente, começa a empolgar a torcida do Santa Cruz. Com os títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste na bagagem, o Tricolor mergulha na Série A a partir do próximo domingo diante do Vitória, no Arruda. Fora de campo, a diretoria coral planeja uma série de quesitos. De mudanças no time até a nova roupa que o clube vestirá. Um projeto ousado, por sinal, que pretende colocar o clube coral no nível que a elite do futebol brasileiro exige. No elenco, podem ter até mais cinco contratações. Fora de campo, o presidente Alírio Moraes espera firmar novas parcerias por reforços e promete o lançamento dos novos uniformes com uma festa sem precedentes no Recife. A empolgação no Arruda está em alta.
Roupa nova
O Santa Cruz está nos últimos detalhes para formalizar o lançamento dos novos uniformes do clube. Em parceria com a Dry World, que tem contrato com o clube por três anos - renovável por mais dois -, o clube já definiu, inclusive, detalhes até do terceiro uniforme. No fim desta semana, o presidente coral irá a São Paulo para, enfim, definir os detalhes da festa de apresentação. “Posso dizer de antemão que é uma terceira camisa muito inovadora. É uma camisa linda, linda. Acho que vai cair nas graças da torcida. É diferente. Também vai ser inovador o lançamento. Teremos uma estrutura pesada. Fecharemos a casa, que deve ser para 1.200 pessoas entre convidados e torcedores que vão comprar os ingressos”, disse. “Vai ser uma mega festa aqui no Recife”, acrescentou.
Contratações
No elenco, a diretoria coral pretende contratar mais cinco peças. Além disso, existe uma cláusula contratual com a Dry World que prevê a chegada de um reforço renomado. Esse caso, contudo, será tratado com mais cautela para que não prejudique a ótima relação dentro do elenco e ainda não se traga um jogador apenas pelo currículo. Para a Série A, por sinal, o Tricolor já acertou com três peças. O lateral esquerdo Roberto, ex-Atlético Paranaense, o volante Alex Bolaños, ex-Aucas, e o meia Fernando Gabriel, ex-Ferroviária, já estão no Recife por indicação de Milton Mendes. “O que vai existir são jogadores guerreiros, mas que vêm com o conhecimento e a indicação do treinador. Não vamos trazer pelo pedigree, mas pelo trabalho que a gente conhece. No começo, podemos ter até um desgaste, mas a gente vai bancar”, afirmou o vice-presidente de futebol, Constantino Júnior.
Saídas
Por outro lado, a equipe coral irá liberar jogadores que estão sendo pouco usados no elenco. Um deles, o zagueiro Everton Sena já foi apresentado ontem no Londrina. Mais peças devem se despedir do Arruda nos próximos dias. Segundo Constantino Júnior, contudo, o clube evita trabalhar com listas de dispensas.
Parceiro financeiro
Para as mudanças pontuais que pretende fazer no elenco, o presidente do Santa Cruz conversa com investidores que possam angariar recursos para bancar parte de jogadores mais caros. “Estamos buscando parceiros para funcionar como investidores em relação à jogadores. Porque jogador caro vem, dentro dos valores do mercado brasileiro, com um patamar muito alto para a realidade do clube. A gente tem procurado dar o tiro certo. De qualquer maneira, estamos procurando qualificar o elenco. A título de exemplo, temos a chegada de Uillian Correia. Um jogador que tem qualidade, mas que foi contratado dentro de um perfil que a gente pode pagar”, avaliou o presidente coral.
Marketing para o Sudeste
O Santa Cruz também está traçando uma parceria com a Universidade do Futebol e Pluri Consultoria para fazer um plano de marketing do clube e, assim, poder vender a imagem do Tricolor, principalmente para a região Sudeste. “A ideia é fazer um trabalho de exposição de marca voltado para o mercado nacional, principalmente para o Sudeste do país. A gente quer sedimentar a marca Santa Cruz para mercados que a gente não estava explorando por uma série de dificuldades. A gente precisava colocar o clube em um patamar de organização interna, manter em dia os pagamento de folhas, de impostos e recolhimentos de acordos da justiça do trabalho. Agora, nós estamos mais à vontade”, declarou Alírio Moraes.
Mudanças no Arruda
Na parte patrimonial, o Santa Cruz planeja pequenas reformas no Arruda para criar novos portões de acesso. São cinco ao todo que estão sendo construídos. A intenção é fazer com o que o estádio volte a ter a capacidade de 55.582 pessoas. Agora, com a revisão do Corpo de Bombeiros, a casa coral abriga cinco mil pessoas a menos. “A partir do jogo contra o Vitória, vamos inaugurar acessos novos. A comissão patrimonial já estava trabalhando nisso. Os problemas de acesso, principalmente no portão 9, vão deixar de existir. Há uma expectativa nossa, antes do mês de junho, até o jogo contra o Flamengo, que nos habilite a ter os 60 mil lugares de volta com a liberação integral do anel superior”, avaliou o presidente coral.
Local de treino e jogos na Arena
Ainda sem os recursos para a construção do centro de treinamento, o Santa Cruz busca o local que abrigue os trabalhos diários do elenco. “A gente está tentando ver se viabiliza o campo de Paulista (estádio Ademir Cunha). Na realidade, foi feito um convênio com a prefeitura para ficar cedido a gente até dezembro de 2016. Mas o América, através da Federação Pernambucana de Futebol, fez uma solicitação e nós tivemos que devolver. Há ainda uma possibilidade ainda remota, através da CBF, de a gente ter que fazer a troca dos equipamentos de drenagem e a melhoria do gramado. O Arruda teria que ficar fechado de 20 a 30 dias. Seria algo rápido. Trabalhando na condicional, a Arena surge como uma hipótese dentro de todos os fatores que precisam ser levados em conta para jogar lá. A questão de mobilidade, a questão de manutenção dos nossos planos de sócios. Temos interesse em jogar em qualquer campo do país, mas temos que preservar as relações contratuais com nossos torcedores e patrocinadores”, finalizou Alírio.
Roupa nova
O Santa Cruz está nos últimos detalhes para formalizar o lançamento dos novos uniformes do clube. Em parceria com a Dry World, que tem contrato com o clube por três anos - renovável por mais dois -, o clube já definiu, inclusive, detalhes até do terceiro uniforme. No fim desta semana, o presidente coral irá a São Paulo para, enfim, definir os detalhes da festa de apresentação. “Posso dizer de antemão que é uma terceira camisa muito inovadora. É uma camisa linda, linda. Acho que vai cair nas graças da torcida. É diferente. Também vai ser inovador o lançamento. Teremos uma estrutura pesada. Fecharemos a casa, que deve ser para 1.200 pessoas entre convidados e torcedores que vão comprar os ingressos”, disse. “Vai ser uma mega festa aqui no Recife”, acrescentou.
Contratações
No elenco, a diretoria coral pretende contratar mais cinco peças. Além disso, existe uma cláusula contratual com a Dry World que prevê a chegada de um reforço renomado. Esse caso, contudo, será tratado com mais cautela para que não prejudique a ótima relação dentro do elenco e ainda não se traga um jogador apenas pelo currículo. Para a Série A, por sinal, o Tricolor já acertou com três peças. O lateral esquerdo Roberto, ex-Atlético Paranaense, o volante Alex Bolaños, ex-Aucas, e o meia Fernando Gabriel, ex-Ferroviária, já estão no Recife por indicação de Milton Mendes. “O que vai existir são jogadores guerreiros, mas que vêm com o conhecimento e a indicação do treinador. Não vamos trazer pelo pedigree, mas pelo trabalho que a gente conhece. No começo, podemos ter até um desgaste, mas a gente vai bancar”, afirmou o vice-presidente de futebol, Constantino Júnior.
Saídas
Por outro lado, a equipe coral irá liberar jogadores que estão sendo pouco usados no elenco. Um deles, o zagueiro Everton Sena já foi apresentado ontem no Londrina. Mais peças devem se despedir do Arruda nos próximos dias. Segundo Constantino Júnior, contudo, o clube evita trabalhar com listas de dispensas.
Parceiro financeiro
Para as mudanças pontuais que pretende fazer no elenco, o presidente do Santa Cruz conversa com investidores que possam angariar recursos para bancar parte de jogadores mais caros. “Estamos buscando parceiros para funcionar como investidores em relação à jogadores. Porque jogador caro vem, dentro dos valores do mercado brasileiro, com um patamar muito alto para a realidade do clube. A gente tem procurado dar o tiro certo. De qualquer maneira, estamos procurando qualificar o elenco. A título de exemplo, temos a chegada de Uillian Correia. Um jogador que tem qualidade, mas que foi contratado dentro de um perfil que a gente pode pagar”, avaliou o presidente coral.
Marketing para o Sudeste
O Santa Cruz também está traçando uma parceria com a Universidade do Futebol e Pluri Consultoria para fazer um plano de marketing do clube e, assim, poder vender a imagem do Tricolor, principalmente para a região Sudeste. “A ideia é fazer um trabalho de exposição de marca voltado para o mercado nacional, principalmente para o Sudeste do país. A gente quer sedimentar a marca Santa Cruz para mercados que a gente não estava explorando por uma série de dificuldades. A gente precisava colocar o clube em um patamar de organização interna, manter em dia os pagamento de folhas, de impostos e recolhimentos de acordos da justiça do trabalho. Agora, nós estamos mais à vontade”, declarou Alírio Moraes.
Mudanças no Arruda
Na parte patrimonial, o Santa Cruz planeja pequenas reformas no Arruda para criar novos portões de acesso. São cinco ao todo que estão sendo construídos. A intenção é fazer com o que o estádio volte a ter a capacidade de 55.582 pessoas. Agora, com a revisão do Corpo de Bombeiros, a casa coral abriga cinco mil pessoas a menos. “A partir do jogo contra o Vitória, vamos inaugurar acessos novos. A comissão patrimonial já estava trabalhando nisso. Os problemas de acesso, principalmente no portão 9, vão deixar de existir. Há uma expectativa nossa, antes do mês de junho, até o jogo contra o Flamengo, que nos habilite a ter os 60 mil lugares de volta com a liberação integral do anel superior”, avaliou o presidente coral.
Local de treino e jogos na Arena
Ainda sem os recursos para a construção do centro de treinamento, o Santa Cruz busca o local que abrigue os trabalhos diários do elenco. “A gente está tentando ver se viabiliza o campo de Paulista (estádio Ademir Cunha). Na realidade, foi feito um convênio com a prefeitura para ficar cedido a gente até dezembro de 2016. Mas o América, através da Federação Pernambucana de Futebol, fez uma solicitação e nós tivemos que devolver. Há ainda uma possibilidade ainda remota, através da CBF, de a gente ter que fazer a troca dos equipamentos de drenagem e a melhoria do gramado. O Arruda teria que ficar fechado de 20 a 30 dias. Seria algo rápido. Trabalhando na condicional, a Arena surge como uma hipótese dentro de todos os fatores que precisam ser levados em conta para jogar lá. A questão de mobilidade, a questão de manutenção dos nossos planos de sócios. Temos interesse em jogar em qualquer campo do país, mas temos que preservar as relações contratuais com nossos torcedores e patrocinadores”, finalizou Alírio.