SANTA CRUZ
Após dois títulos, Santa Cruz planeja Série A, mira oito reforços e vai liberar jogadores do elenco
Constantino Júnior trata reformulação do elenco com cautela e busca mais qualidade
postado em 09/05/2016 15:28 / atualizado em 09/05/2016 15:48
Brenno Costa /Diario de Pernambuco , Redação Superesportes /Diario de Pernambuco
“Vão chegar jogadores para o setor criativo, que vão dar mais opções. O Lelê é aquele jogador mais formiguinha, podemos ter atletas mais clássicos para o setor. Estamos pensando em contratar cerca de oito jogadores para a Série A. São todos com condições de brigar para jogar”, disse o vice-presidente Constantino Júnior, em entrevista ao Podcast 45, do Diario de Pernambuco.
Nesse pacote, contudo, estão inclusas as três peças anunciadas pela diretoria após a conquista do título estadual, nesse domingo. Já estão no Recife, o lateral esquerdo Roberto, o volante Alex Bolaños e o meia Fernando Gabriel. Restam, portanto, pelo menos outros cinco reforços. Um deles pode ser o meia Alan Mineiro, que ainda depende da liberação do Corinthians. O outro o lateral direito Nino Paraíba, que está na Ponte Preta.
Constantino Júnior ainda deu a entender que o reforço de maior peso trazido pela Dry World, a nova fornecedora de material esportivo do clube, será um capítulo à parte. “Tem a questão do nosso fornecedor. Mas nós temos que aguardar. Não podemos pagar algo fora da realidade porque o parceiro vai ajudar a pagar. Vamos analisar com calma”, declarou.
Por fim, o diretor garantiu que o clube não irá fugir da sua política de contratações que deu certo nas última temporadas. “O que vai existir são jogadores guerreiros, mas que vêm com o conhecimento, a indicação do treinador. Não vamos trazer pelo pedigree, mas pelo trabalho que a gente conhece. No começo, podemos ter até um desgaste, mas a gente vai bancar.”
Saídas do elenco
Com a chegada de novos reforços, é natural que o Santa Cruz também promova a saída de outras peças. Nesse caso, contudo, Constantino Júnior tratou com mais cautela. “Alguns saem. O pessoal sempre pede lista. Alguns rivais nossos dispensaram atletas nas finais. Não é minha filosofia de trabalho. O grupo fica mais pesado. Pior é quando você coloca um cara para fora e você não consegue um clube para ele. O cara fica lá indo treinar e torcendo contra, de repente. A dispensa é uma coisa pesada.”