SANTA CRUZ
Auxiliares do Santa Cruz dão coletivas juntos, dizem que time jogou abaixo, mas celebram 2 a 1
Por causa de suspensão de Milton Mendes, auxiliares Adriano Teixeira e Ednélson Silva concederam entrevista após a vitória sobre Campinense
postado em 28/04/2016 01:16 / atualizado em 28/04/2016 09:54

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Contratado pelo Santa na comissão que veio com Milton Mendes, Ednélson Silva seguiu o discurso do "chefe" e valorizou os atletas, ainda que reconheça uma queda de rendimento deles em relação às últimas partidas. "Acho que a nossa equipe não conseguiu fazer um jogo como fez os anteriores. Mas, mesmo assim, conseguiu chances, criou oportunidades. Temos que exaltar esses jogadores", disse. Nesta mesma linha de pensamento, Adriano encarou a queda como natural, já que o Santa vem numa sequência desgastante de jogos (todos decisivos, pelo Estadual e Nordestão) às quartas e domingos desde a chegada de Mendes.
"É consequência de jogos decisivos. A gente só enfrentou finais, eliminatórias. Agora é hora de descansar, repousar, porque temos um jogo importante pela frente com o Campinense e depois mais dois esperando (as finais do Pernambucano, contra o Sport)", declarou Teixeira, que ainda condicionou o futebol apresentado pelos corais à qualidade do adversário paraibano. "Tem que tirar o chapéu também para o Campinense, uma equipe muito aguerrida, de muito correria. Mas temos condições de lá dentro conseguir um bom resultado."
A vantagem, por sinal, foi celebrada pelos dois auxiliares. "É mínima, mas muito importante. O 2 a 1 foi fundamental", avaliou Adriano. "Uma vantagem é sempre uma vantagem. O importante é frisar o desempenho dos atletas, que lutaram até o último minuto. Lutaram até o fim de jogo e foram premiados com o gol (de Bruno Moraes)", emendou Ednélson.
Sem encontro com Mendes?
Apesar de alguns jogadores terem deixado escapar que o técnico esteve nos vestiários do Arruda na noite desta quarta, os dois auxiliares asseguraram que não tiveram contato com Milton Mendes. Somente no hotel da concentração, disseram. "A conversa foi no hotel. Minha conversa foi com Ednélson", garantiu Teixeira. "O Milton Mendes não estava no campo", enfatizou Ednélson.