SANTA CRUZ
Sem retranca, elogios ao Santa Cruz e confiança: técnico do Campinense analisa primeira final
Francisco Diá pede atenção ao ataque coral e confia em decisão na segunda partida
postado em 26/04/2016 16:44 / atualizado em 26/04/2016 16:53
Brenno Costa /Diario de Pernambuco , Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco
No empate em 2 a 2 com o Bahia, pela semifinal da Copa do Nordeste, Francisco Diá esteve no Arruda para acompanhar o jogo. O treinador, que viera ao Recife para disputar a mesa fase da competição contra o Sport, pôde tirar lições grandes do agora adversário na final da Copa do Nordeste. Tanto que, no seu discurso, mostrou grande conhecimento da equipe coral. Pregou respeito. Principalmente, ao homens que abastecem Grafite com muita velocidade. Por outro lado, voltou a depositar confiança nos seus comandados e na possibilidade de definir o mata-mata em casa. Assim como foi diante do Leão da Ilha. Nesta terça-feira, antes do treino no CT do Náutico, o comandante da Raposa analisou o primeiro grande confronto com o Tricolor do Arruda pela taça.
Análise do Santa Cruz
“A equipe do Santa Cruz cresceu muito depois da chegada do seu novo comandante. É uma equipe que evoluiu muito, principalmente do meio para frente com uma mudança de postura tática. Atuando com dois jogadores pelas pontas muito rápidos e tem Lelê fazendo a função de um meia. Tem também a volta de João Paulo, fazendo mais a função de um segundo volante. Era um time mais lento antes e agora ganhou mais força nas finais. Vai ser um teste muito difícil para o Campinense, sendo o primeiro jogo aqui. A gente sabe que, com a torcida do Santa Cruz e com a evolução da equipe, vai ser uma partida muito difícil. Agora, se a gente fizer um bom jogo, dificilmente vamos ser batido lá em Campina Grande. Em dois anos no meu comando, eu acho que a gente só tem uma derrota lá.”
Histórico contra pernambucanos (eliminou Salgueiro e Sport no Nordestão)
“Se contasse era importante. Na época que eu estava no Icasa (no Brasileiro da Série C de 2012), o Santa Cruz vinha embalado e acho que tinha nove a 12 pontos na nossa frente (na verdade, eram quatro) nós conseguimos vencer por 3 a 0 (o placar foi 3 a 1). Na oportunidade, a gente ainda conseguiu o acesso. Sei que a gente tem feito bons jogos contra as equipes pernambucanas, mas isso não nos dá vantagem alguma. Sabemos da força do Santa Cruz principalmente quando chega na reta final. O seu torcedor faz a diferença e a equipe ainda tem jogadores de qualidade e rápidos demais do lado do campo.”
Time sem retranca
“Não existe hoje retranca no futebol. Existe uma postura tática e você pode compactar essas linhas quando está sem a bola e a chegada em velocidade na frente é que faz a ordem numérica de ser ofensiva ou não. O Santa Cruz tem uma força muito grande ofensiva. Ele compacta quando está sem a bola e passa da linha da bola saindo em velocidade, principalmente com Keno. Mas o Campinense não muda seu jeito de jogar. A gente jogando mesmo com a Ilha do Retiro lotada, colocou a bola no chão e quase que surpreende. Lá, na nossa casa, o Sport veio com a equipe totalmente fechada, explorando os contra-ataques e aí o Campinense foi para cima e conseguiu a classificação. Não é agora que você vai mudar a maneira de jogar. Agora é claro que você tem que ter algum cuidado com alguns jogadores e tentando, principalmente, descaracterizar o 4-2-3-1 deles que é bem jogado.”
Sem marcação individual
“A marcação é no todo. O Campinense é um time que marca muito bem quando está sem a posse de bola e também sabe ser bastante ofensivo, principalmente com os jogadores de lado do campo. Nós temos também um centroavante (Rodrigão), que é o artilheiro da competição e tem marcado nas partidas decisivas.”
Análise do Santa Cruz
“A equipe do Santa Cruz cresceu muito depois da chegada do seu novo comandante. É uma equipe que evoluiu muito, principalmente do meio para frente com uma mudança de postura tática. Atuando com dois jogadores pelas pontas muito rápidos e tem Lelê fazendo a função de um meia. Tem também a volta de João Paulo, fazendo mais a função de um segundo volante. Era um time mais lento antes e agora ganhou mais força nas finais. Vai ser um teste muito difícil para o Campinense, sendo o primeiro jogo aqui. A gente sabe que, com a torcida do Santa Cruz e com a evolução da equipe, vai ser uma partida muito difícil. Agora, se a gente fizer um bom jogo, dificilmente vamos ser batido lá em Campina Grande. Em dois anos no meu comando, eu acho que a gente só tem uma derrota lá.”
Histórico contra pernambucanos (eliminou Salgueiro e Sport no Nordestão)
“Se contasse era importante. Na época que eu estava no Icasa (no Brasileiro da Série C de 2012), o Santa Cruz vinha embalado e acho que tinha nove a 12 pontos na nossa frente (na verdade, eram quatro) nós conseguimos vencer por 3 a 0 (o placar foi 3 a 1). Na oportunidade, a gente ainda conseguiu o acesso. Sei que a gente tem feito bons jogos contra as equipes pernambucanas, mas isso não nos dá vantagem alguma. Sabemos da força do Santa Cruz principalmente quando chega na reta final. O seu torcedor faz a diferença e a equipe ainda tem jogadores de qualidade e rápidos demais do lado do campo.”
Time sem retranca
“Não existe hoje retranca no futebol. Existe uma postura tática e você pode compactar essas linhas quando está sem a bola e a chegada em velocidade na frente é que faz a ordem numérica de ser ofensiva ou não. O Santa Cruz tem uma força muito grande ofensiva. Ele compacta quando está sem a bola e passa da linha da bola saindo em velocidade, principalmente com Keno. Mas o Campinense não muda seu jeito de jogar. A gente jogando mesmo com a Ilha do Retiro lotada, colocou a bola no chão e quase que surpreende. Lá, na nossa casa, o Sport veio com a equipe totalmente fechada, explorando os contra-ataques e aí o Campinense foi para cima e conseguiu a classificação. Não é agora que você vai mudar a maneira de jogar. Agora é claro que você tem que ter algum cuidado com alguns jogadores e tentando, principalmente, descaracterizar o 4-2-3-1 deles que é bem jogado.”
Sem marcação individual
“A marcação é no todo. O Campinense é um time que marca muito bem quando está sem a posse de bola e também sabe ser bastante ofensivo, principalmente com os jogadores de lado do campo. Nós temos também um centroavante (Rodrigão), que é o artilheiro da competição e tem marcado nas partidas decisivas.”