Santa Cruz

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Milton Mendes revela dívida de churrasco com jogadores do Santa Cruz e promete mais apostas

Assim como no Atlético-PR, em 2015, treinador tem usado estratégia para também motivar o time e afinar as relações entre os jogadores durante os campeonatos

postado em 22/04/2016 19:03 / atualizado em 22/04/2016 19:01

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Brenda Alcântara/Esp DP
O resgate do padrão de jogo do time e da autoestima do grupo pelo técnico Milton Mendes, que adotou um estilo “paizão” com o grupo, foram pilares para a melhora do Santa Cruz. Além disso, os bons e recentes resultados do Tricolor podem ainda estar ligados a uma outra forma que o treinador encontrou de motivar o elenco: apostas. Gosto que mostrou já no Atlético-PR, em 2015, quando chegou a raspar o cabelo e dar uma entrevista de capacete após ter classificado o Furacão às oitavas da Copa Sul-Americana. Desta vez, prometeu churrascos ao grupo coral caso a equipe conseguisse fazer gols de escanteio e contra-ataque. As missões foram cumpridas no  último clássico com o Náutico, no 3 a 1 pela primeira semifinal do Estadual. Embora ainda esteja em débito com o elenco, o treinador disse que vai propor novos desafios.  

Autor do gol de cabeça diante do Timbu depois de escanteio, Arthur havia despistado sobre a aposta após a partida. Mas Mendes tratou de revelá-la. “A interação entre nós, a brincadeira existe muito grande dentro do vestiário... Imagine o Arthur cobrando um churrasco? Imagina ele falando isso depois do jogo, com aquele jeito dele. É engraçado, é muito legal, estamos com um ambiente muito bom.”

Os dias para o pagamento das dívidas, porém, estão em aberto. Ainda assim, o treinador, que alega não ter tido tempo para bancar os dois churrascos, não se furta em projetar novas apostas. ”Gostaria de ter feito isso (pago as promessas) antes. Já tenho outras ideias para fazermos outras coisas, mas o tempo não perdoa. O tempo não ter muitas opções porque é treinar, recuperar, vídeo. Não podemos fazer nada diferente”, declarou.

Mendes deixa claro que essa sua prática é apenas um “plus” no seu trabalho e que os atletas precisam estar motivados independente disso. “O jogador, por si só, precisa estar motivado pela vida que tem. Costumo brincar com eles e dizer que trabalhamos cuidando do corpo. As pessoas trabalham o dia inteiro, de sol a sol, e à noite botam um tênizinho, um calçãozinho, e vão correr. Ou seja, estamos fazendo o que nós gostamos.”