SANTA CRUZ
Milton Mendes divide responsabilidades no grupo e tira peso de veteranos do Santa Cruz
Ao estabelecer rodízio de capitães e conversar constantemente sobre a importância do coletivo, técnico dessobrecarrega peças que estavam pressionadas
postado em 20/04/2016 13:30 / atualizado em 20/04/2016 09:28
Bastou pouco tempo de clube para Milton Mendes notar que havia uma sobrecarga nos veteranos do Santa Cruz. Acreditou que peças mais experientes estariam se cobrando excessivamente. De cara, instaurou no time um "rodízio" de oito capitães no time. Também não se furta de incutir no grupo sobre a importância do coletivo. Não só taticamente, mas também para não deixar os atletas, individualmente, sob pressão. Por isso, divide tarefas e chama a maior responsabilidade para si próprio.
Mendes percebeu, por exemplo, que Grafite era um destes que estavam pressionados no Arruda. “Pelo caráter, puxa tudo para ele.” O camisa 23 passava por um período de sete jogos sem balançar as redes e o “jejum” lhe incomodava ao ponto de não conseguir render em campo como esperado. Mendes conta que ajudou o centroavante a se libertar da autocobrança.
“Nós, eu, tenho provocado reuniões. Não reuniões chatas, mas que conversamos, trocamos ideias, falamos das nossas experiências. Usamos o tempo que estamos concentrado para nos conhecer melhor como grupo. E minhas conversas com Grafite foi para dizer para ele que ele é como os outros dentro de campo”, falou Mendes sobre o atacante, agora em alta e vice-artilheiro da equipe com 6 gols, um a menos que Keno.
O rodízio da faixa de capitão (que já passou por Tiago Cardoso, Alemão, João Paulo, Grafite e Uilliam Correia) foi simbólica. O que o comandante quer mesmo é tirar os holofotes de qualquer jogador nos momentos de cobrança. “A colocação de vários capitães, a divisão de responsabilidades…isso tudo é para diluir em um pouco a responsabilidade de cada um e colocá-la no grupo. A responsabilidade não é dos mais velhos, é de todo mundo. E a responsabilidade principal é do treinador. O jogador tem que estar calmo, liberto de todas as pressões. Ninguém consegue fazer nada, principalmente usando o corpo, pressionado.”
Mendes percebeu, por exemplo, que Grafite era um destes que estavam pressionados no Arruda. “Pelo caráter, puxa tudo para ele.” O camisa 23 passava por um período de sete jogos sem balançar as redes e o “jejum” lhe incomodava ao ponto de não conseguir render em campo como esperado. Mendes conta que ajudou o centroavante a se libertar da autocobrança.
“Nós, eu, tenho provocado reuniões. Não reuniões chatas, mas que conversamos, trocamos ideias, falamos das nossas experiências. Usamos o tempo que estamos concentrado para nos conhecer melhor como grupo. E minhas conversas com Grafite foi para dizer para ele que ele é como os outros dentro de campo”, falou Mendes sobre o atacante, agora em alta e vice-artilheiro da equipe com 6 gols, um a menos que Keno.
O rodízio da faixa de capitão (que já passou por Tiago Cardoso, Alemão, João Paulo, Grafite e Uilliam Correia) foi simbólica. O que o comandante quer mesmo é tirar os holofotes de qualquer jogador nos momentos de cobrança. “A colocação de vários capitães, a divisão de responsabilidades…isso tudo é para diluir em um pouco a responsabilidade de cada um e colocá-la no grupo. A responsabilidade não é dos mais velhos, é de todo mundo. E a responsabilidade principal é do treinador. O jogador tem que estar calmo, liberto de todas as pressões. Ninguém consegue fazer nada, principalmente usando o corpo, pressionado.”