Santa Cruz

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Sem espaço nos titulares do Santa Cruz, Wellington deve melhorar passe, sugere Mendes

Jogador perdeu vaga na equipe de cima sob o comando do técnico, mas comandante vê maturidade no volante de 22 anos e fala em futuro promissor

postado em 20/04/2016 10:30 / atualizado em 20/04/2016 09:28

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
A chegada de Milton Mendes relegou Wellington Cézar à reserva. Sob o comando do treinador, o prata da casa foi acionado como titular apenas uma vez em cinco partidas. Só quando o técnico se utilizou de um time misto para enfrentar o Rio Branco-ES, na Copa do Brasil. Mas o volante acabou entrando no segundo tempo dos dois confrontos com o Bahia, pelas semifinais do Nordestão. Embora não tenha ficado satisfeito um pênalti infantil no primeiro duelo entre as equipes e reconheça que o jogador precisa melhorar para atuar no seu esquema tático, o comandante o elogiou. E foi mais além. Entende que o cabeça de área de 22 anos tem um futuro promissor.

Sem gostar de cabeças de área que se restringem somente ao desarme, Mendes diz que Wellington necessita melhorar no passe e na saída de bola. Mas avisa que este processo é gradual. “Na nossa forma de jogar, não usamos volante de contenção, mas a característica dele é essa. Então, ele tem que receber bem e rodar bem o jogo, virar bem as bolas. Ele não tinha essa facilidade. Estamos treinando muito isso”, afirmou o técnico.

Ao ter tirado Wellington dos titulares, onde estava desde a chegada de Marcelo Martelotte, na oitava rodada da última Série B, Mendes tratou de conversar com o jogador sobre a saída dele do time principal. Deu-lhe moral. “Wellington é um menino, um garoto. Está numa fase de progressão. Ele foi um dos jogadores que saiu da equipe. Então, eu tenho um cuidado especial em mostrar o que ele pode crescer e ele tem atendido muito bem.”

Assegurando que o volante está em melhora, Milton Mendes projeta bons horizontes para Wellington Cézar. “Wellington é menino extraordinário e tem um futuro enorme. Com certeza, futuramente, vai ter a chance dele não só aqui como em outros voos”, previu. Argumento que sustenta em parte pela maturidade que viu no jogador após ele ter cometido um pênalti no primeiro jogo, no Arruda, com o Bahia e ter sido importante quando atuou no segundo duelo com o Tricolor de Aço, na Arena Fonte Nova.

“Nos momentos importantes ele tem entrado em campo. Neste último jogo, teria uma interrogação porque foi na mesma situação que entrou aqui (no jogo do Arruda). Mas, não. Foi maduro suficiente para saber que o que aconteceu aqui (o pênalti) foi uma fatalidade, corrigida.”