SANTA CRUZ
Defesa do Santa Cruz se fortalece com Milton Mendes e chega ao clássico com bons números
Treinador arrumou a retaguarda coral e time joga a primeira semifinal do Estadual, contra o Náutico, com média de apenas 0,6 gol sofrido por partida
postado em 19/04/2016 10:55 / atualizado em 19/04/2016 10:42
O sistema defensivo do Santa Cruz mal lembra o que iniciou a temporada. Sob o comando de Milton Mendes, custa agora para ser vazado e tem uma média de menos de um gol sofrido por jogo. Com formação na escola de técnicos da Uefa, onde alcançou o nível mais alto em 2009 depois de estágios com Mourinho e Van Gaal, o treinador coral preza pelo trabalhos táticos no dia a dia. Os exaustivos treinos já se traduziram numa maior compactação do setor e minimizaram os erros dos atletas. Para a semifinal de amanhã pelo Pernambucano, contra o Náutico, no Arruda, o Tricolor entra em campo com uma retaguarda bem diferente da que estreou em 2016, também diante do Timbu.
A estreia do Santa Cruz neste ano terminou com uma derrota para o Náutico, na Arena Pernambuco, na primeira rodada do Estadual. Duas perdas de bola ainda no meio-campo permitiram o rival aplicar contra-golpes para abrir o placar e aumentar a vantagem - com Ronaldo Alves, convertendo uma penalidade máxima, e Bérgson. Não à toa, Milton Mendes, desde quando chegou no Arruda há pouco mais de duas semanas, foca numa marcação que se inicia nos atacantes. Coletiva. Numa defesa que se projeta, disciplinadamente, de trás para frente.
De fato, as mudanças para ajustar a defesa passam muito mais pela metodologia aplicada pelo técnico do que, propriamente, pela troca de peças que ele fez. Mas elas não devem ser ignoradas. As duas alterações promovidas no setor também tiveram também a sua importância. A entrada de Neris menos que a de Uillian Correia na vaga do volante Wellington Cézar. Ineficiente na saída de bola, o prata da casa foi sacado pelo técnico e acabou dando lugar a um jogador mais consciente taticamente e até de mais participação ofensiva. Peça que faltava para dividir tarefas com João Paulo no meio-campo.
O gosto de Milton Mendes por equipes com uma retaguarda compacta e estreita não é de hoje. Na campanha com o Atlético-PR na Série A do ano passado, o comandante, além de ter levado o Rubro-negro da Baixada até à liderança do campeonato, ganhou notoriedade ainda pela aplicação dos jogadores para ocupar espaços com inteligência e dificultar as ações dos adversários.
No Furacão, só levou três ou mais gols apenas quatro vezes e chegou a ostentar o posto de segunda defesa menos vazada da competição. Antes, quando levou à Ferroviária-SP ao título da A2 do Paulistão 2015, seu time sofreu gols só 12 vezes em 19 jogos, terminando como o melhor da divisão de acesso de São Paulo.
A defesa do Santa Cruz com Milton Mendes
Os jogos
Ceará 0 x1 Santa Cruz
Santa Cruz 0 x 0 Rio Branco-ES
Santa Cruz 1 x 1 Sport
Santa Cruz 2 x 2 Bahia
Bahia 0 x 1 Santa Cruz
A campanha
5 Jogos/3 Gols sofridos/0,6 é média de gols sofridos por jogo
A estreia do Santa Cruz neste ano terminou com uma derrota para o Náutico, na Arena Pernambuco, na primeira rodada do Estadual. Duas perdas de bola ainda no meio-campo permitiram o rival aplicar contra-golpes para abrir o placar e aumentar a vantagem - com Ronaldo Alves, convertendo uma penalidade máxima, e Bérgson. Não à toa, Milton Mendes, desde quando chegou no Arruda há pouco mais de duas semanas, foca numa marcação que se inicia nos atacantes. Coletiva. Numa defesa que se projeta, disciplinadamente, de trás para frente.
De fato, as mudanças para ajustar a defesa passam muito mais pela metodologia aplicada pelo técnico do que, propriamente, pela troca de peças que ele fez. Mas elas não devem ser ignoradas. As duas alterações promovidas no setor também tiveram também a sua importância. A entrada de Neris menos que a de Uillian Correia na vaga do volante Wellington Cézar. Ineficiente na saída de bola, o prata da casa foi sacado pelo técnico e acabou dando lugar a um jogador mais consciente taticamente e até de mais participação ofensiva. Peça que faltava para dividir tarefas com João Paulo no meio-campo.
O gosto de Milton Mendes por equipes com uma retaguarda compacta e estreita não é de hoje. Na campanha com o Atlético-PR na Série A do ano passado, o comandante, além de ter levado o Rubro-negro da Baixada até à liderança do campeonato, ganhou notoriedade ainda pela aplicação dos jogadores para ocupar espaços com inteligência e dificultar as ações dos adversários.
No Furacão, só levou três ou mais gols apenas quatro vezes e chegou a ostentar o posto de segunda defesa menos vazada da competição. Antes, quando levou à Ferroviária-SP ao título da A2 do Paulistão 2015, seu time sofreu gols só 12 vezes em 19 jogos, terminando como o melhor da divisão de acesso de São Paulo.
A defesa do Santa Cruz com Milton Mendes
Os jogos
Ceará 0 x1 Santa Cruz
Santa Cruz 0 x 0 Rio Branco-ES
Santa Cruz 1 x 1 Sport
Santa Cruz 2 x 2 Bahia
Bahia 0 x 1 Santa Cruz
A campanha
5 Jogos/3 Gols sofridos/0,6 é média de gols sofridos por jogo