SANTA CRUZ
Frasista, Milton Mendes vem cimentando sua metodologia de trabalho no Santa Cruz
Treinador coral tem recorrido a frases prontas e figuras de linguagem para explicar forma de que lida com os atletas e também com a torcida
postado em 15/04/2016 09:41 / atualizado em 15/04/2016 10:35
O técnico Milton Mendes tem se mostrado um frasista de primeira linha. Costuma recorrer a frases prontas e figuras de linguagem para falar sobre as suas convicções, quase sempre repetindo as mesmas expressões a cada entrevista. Elas, contudo, são capazes de evidenciar o modus operandi adotado pelo treinador, responsável por uma evolução tática no Santa Cruz e no reanimo dos jogadores. Há exatamente duas semanas no Arruda, além do apreço às teorias, o controle da ansiedade dos atletas, o entendimento dos problemas de cada peça e a transformação do elenco numa “família” estão fazendo parte da tônica do trabalho do comandante. Com o jogo de volta da semifinal da Copa do Nordeste, contra o Bahia, marcado para o próximo domingo, na Arena Fonte Nova, esta sua metodologia tem que se transformar em classificação.
“Depressão é excesso de passado; ansiedade, de futuro”
Pode insistir. Mas nunca Milton Mendes responde sobre jogos que não sejam o seguinte. Hoje mesmo, quando tem entrevista coletiva agendada, apenas comentará sobre a partida de volta de domingo contra o Bahia. Nada de falar no Náutico, adversário nas sêmis do Estadual ainda em 20 e 24 de abril. Essa filosofia é repassada também aos jogadores. Independentemente qual seja o adversário ou o torneio, foco só no presente e ares de decisão a cada partida. Remoer muito que passou, não sendo para corrigir erros, também está fora de cogitação.
“É entrar no coração de cada atleta”
Mendes é o tipo de treinador que não se furta em reclamar abertamente nos treinos por causa de um erro ou falta de atenção de algum jogador. Ao mesmo tempo, faz questão chegar junto do atleta, repetir as ordens e depois procura saber os porquês do baixo rendimento, entendendo o cotidiano de cada um deles, da vida pessoal à vida no clube. Apesar do pouco tempo no Santa, é considerado já um “paizão” por muitos. “Ele sabe mesclar a brincadeira com a hora de ser sério, de ser focado no jogo, no treinamento. Consegue intercalar bem essas questões. Chega brincando, mas cobra bastante. Está todo mundo assimilando essa maneira dele”, disse o meia João Paulo.
“Quando o cavalo branco chega, você monta nele e segue em frente ou cai do cavalo”
O “cavalo branco” a que se refere Milton Mendes é a “oportunidade” dada por ele a um atleta. Diz que ela deve ser agarrada de toda maneira. Realmente, o "cavalo branco" tem passado. Foram poucos os jogadores que ainda não foram acionados. Dos 33 do elenco, somente os terceiro e quarto goleiro, Fred e Miller, Walter Guimarães, Dedé, Lucas Gomes, além de Leonardo, Lucas Ramon, Marcílio e Lucas Ramon (esses quatro últimos estavam machucados) não entraram ainda em campo com o técnico. Até o antes esquecido Ítalo Borges, que chegou como mera “promessa” no início da temporada e não tinha ido nem para a reserva , pôde jogar.
"Torcedor é como água"
Se a água é imprescindível para o ser-humano sobreviver, para um time de futebol os torcedores é que é são os combustíveis básicos, de acordo com Mendes. Ciente da necessidade de ter a torcida ao lado da sua equipe, sempre exalta a importância de um estádio cheio. Quer também manter uma boa-relação com ela. Ontem, por exemplo, subiu dos vestiários para o gramado sob aplausos. Retribuiu a gentileza e, do próprio campo, trocou algumas palavras com a “turma da tesoura”, grupo que frequenta diariamente a sociais do Santa Cruz para debater sobre o clube e assistir aos treinos. O técnico chegou a dizer aos membros que queria conhecê-los melhor.
“Depressão é excesso de passado; ansiedade, de futuro”
Pode insistir. Mas nunca Milton Mendes responde sobre jogos que não sejam o seguinte. Hoje mesmo, quando tem entrevista coletiva agendada, apenas comentará sobre a partida de volta de domingo contra o Bahia. Nada de falar no Náutico, adversário nas sêmis do Estadual ainda em 20 e 24 de abril. Essa filosofia é repassada também aos jogadores. Independentemente qual seja o adversário ou o torneio, foco só no presente e ares de decisão a cada partida. Remoer muito que passou, não sendo para corrigir erros, também está fora de cogitação.
“É entrar no coração de cada atleta”
Mendes é o tipo de treinador que não se furta em reclamar abertamente nos treinos por causa de um erro ou falta de atenção de algum jogador. Ao mesmo tempo, faz questão chegar junto do atleta, repetir as ordens e depois procura saber os porquês do baixo rendimento, entendendo o cotidiano de cada um deles, da vida pessoal à vida no clube. Apesar do pouco tempo no Santa, é considerado já um “paizão” por muitos. “Ele sabe mesclar a brincadeira com a hora de ser sério, de ser focado no jogo, no treinamento. Consegue intercalar bem essas questões. Chega brincando, mas cobra bastante. Está todo mundo assimilando essa maneira dele”, disse o meia João Paulo.
“Quando o cavalo branco chega, você monta nele e segue em frente ou cai do cavalo”
O “cavalo branco” a que se refere Milton Mendes é a “oportunidade” dada por ele a um atleta. Diz que ela deve ser agarrada de toda maneira. Realmente, o "cavalo branco" tem passado. Foram poucos os jogadores que ainda não foram acionados. Dos 33 do elenco, somente os terceiro e quarto goleiro, Fred e Miller, Walter Guimarães, Dedé, Lucas Gomes, além de Leonardo, Lucas Ramon, Marcílio e Lucas Ramon (esses quatro últimos estavam machucados) não entraram ainda em campo com o técnico. Até o antes esquecido Ítalo Borges, que chegou como mera “promessa” no início da temporada e não tinha ido nem para a reserva , pôde jogar.
"Torcedor é como água"
Se a água é imprescindível para o ser-humano sobreviver, para um time de futebol os torcedores é que é são os combustíveis básicos, de acordo com Mendes. Ciente da necessidade de ter a torcida ao lado da sua equipe, sempre exalta a importância de um estádio cheio. Quer também manter uma boa-relação com ela. Ontem, por exemplo, subiu dos vestiários para o gramado sob aplausos. Retribuiu a gentileza e, do próprio campo, trocou algumas palavras com a “turma da tesoura”, grupo que frequenta diariamente a sociais do Santa Cruz para debater sobre o clube e assistir aos treinos. O técnico chegou a dizer aos membros que queria conhecê-los melhor.