Grafite lembra de melhores momentos da carreira e aprova Santa Cruz com dois atacantes

O Santa Cruz encontrou uma maneira de jogar com o técnico Marcelo Martelotte na Série B do ano passado. No 4-2-3-1, a equipe tomou corpo e conseguiu o acesso à Série A. Foram poucas variações, inclusive neste começo de temporada. Contudo, para o amistoso contra o Botafogo-PB, nesta quarta-feira, o comandante preparou uma surpresa e montou o time com dois atacantes mais fixos. Decisão aprovada por Grafite, que ganhou a companhia de Arthur e ainda lembrou dos melhores momentos da carreira.

“Eu sempre defendi jogar com dois atacantes até porque, no meu melhor momento na carreira tanto no São Paulo como no Wolfsburg, sempre foi com dois atacantes. Eu tenho um companhia maior na área. Isso é melhor. Mas isso depende muito do esquema tático. Quando jogo só, tem a chegada ali do Lelê e do Raniel, como no último jogo. Mas, nesse esquema, a gente tem um volume de jogo muito maior no ataque, uma rodagem maior”, afirmou.

Para esta temporada, aliás, Grafite reconhece que o ataque está mais concorrido. Titular do setor, ele ainda tem a sombra do atacante Bruno Moraes. Para o seu posto ainda é possível escalar Arthutr e Wallyson.

“A concorrência é grande. Ano passado já tinha. Todo mundo viu o Bruno, que terminou a temporada muito bem e marcando gols. Foi uma das revelações da nossa equipe. Tinha, na época, o Anderson Aquino e o Diogo (Campos). Esse ano também chegaram mais atletas. Tem o Arthur, o Wallyson, o Keno, o Raniel. Isso é importante. O Marcelo ter opções. A concorrência é leal. Nós trabalhamos ali dentro de campo bem. Esse ano não vai poder dar brecha. Os caras estão fungando no cangote esperando por uma vaga.”