SANTA CRUZ
No Santa Cruz, Wallyson busca retomada após lesões que o impediram progressão na carreira
Atacante sofreu sérias contusões ao longo da sua trajetória e procura sequência que não teve na temporada passada, quando fez apenas dez partidas pelo Coritiba
postado em 12/01/2016 07:50 / atualizado em 12/01/2016 09:09
Novo reforço do Santa Cruz, Wallyson já comprovou que sabe balançar as redes. Não à toa, ostenta no currículo a artilharia de uma Libertadores (sete gols na edição de 2011, pelo Cruzeiro). Guardadas as proporções, quando iniciou no ABC, não à toa também ganhou o apelido de “Possesso”, o mesmo de Amarildo - substituto de Pelé no bicampeonato mundial do Brasil em 1962, no Chile. Mas, para mostrar o que é capaz, o atacante tem travado batalhas contra inimigos silenciosos: as lesões.
Muito devido a elas, Wallyson não progrediu a carreira como poderia ter progredido. Em 2015, após a temporada 2014 ter sido marcada por uma grave contusão no tornozelo, esteve em processo de readequação física e acabou tendo pouco espaço no Coritiba, onde fez dez só partidas - uma como titular. A última ainda em 7 de junho. Dois meses depois, seria dispensado. Agora no Arruda, busca retomar o seu auge e fazer os gols que o credenciaram a rodar por grandes clubes do país.
As mais graves lesões de Wallyson
2008
Destaque do ABC, Wallyson foi negociado com o Atlético-PR, mas demorou a atuar pelo Furacão. Isso porque o atleta veio de Natal com uma pubalgia sofrida na disputa da Série C de 2007. Submetido a um processo de ganho de massa muscular, só foi ter chances como titular no Campeonato Paranaense de 2009.
2010
Depois de um clássico contra o Coritiba pelo Estadual, Wallyson foi diagnosticado com uma fratura no pé esquerdo. O jogador precisou passar um mês e meio em tratamento para voltar a entrar em campo. Ainda assim, destacou-se e garantiu uma transferência para o Cruzeiro na mesma temporada.
2011
Pelo Cruzeiro, Wallyson prendeu o pé no chão ao tentar finalizar em partida diante do Internacional, no Beira-Rio, naquela Série A. Fraturou o tornozelo esquerdo e rompeu o ligamento. A sua pior contusão exigiu seis meses de recuperação após cirurgia. Em 2012, chegou a jogar com uma placa e parafusos na perna, retirados no fim daquele ano.
2014
Após passagens apagadas no São Paulo e no Bahia, o atacante vivia um bom momento no Botafogo. Havia feito três gols nas últimas quatro partidas na Série A. Mas, em um treino no Rio de Janeiro, machucou o tornozelo direito, ficou fora das últimas sete rodadas do Brasileiro e não ajudou a evitar a queda do Alvinegro.