Santa Cruz

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Presidente do Santa Cruz se mostra confiante em acerto com Martelotte: "Até segunda-feira"

Alírio Moraes se autodenominou "mão aberta" e criticou empresário do treinador

postado em 03/12/2015 19:16 / atualizado em 03/12/2015 20:47

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Nando Chiappetta/DP
Apesar de Marcelo Martelotte não ter ficado satisfeito com a oferta do Santa Cruz para a renovação do seu contrato, o presidente do clube, Alírio Moraes, demonstra pouco receio em perder o treinador. Fala sobre a permanência do comandante com um notório otimismo e, autodenominando-se “mão aberta”, garante que um acordo por mais uma temporada com o técnico estará firmado até a próxima segunda-feira.

Sem ter conseguido ainda a renovação, Alírio não deixa de alfinetar o agente do treinador, Joca Sloccowick, que estaria influenciando demais no acordo. “Acho que houve, de certa forma, uma inabilidade”, declarou. “Esse tipo de situação não é para ser tratada por quem não tem maturidade ou inteligência. Não quero criticar o empresário, mas isso é para ser tratado só pelo dono do problema e o presidente do clube. A gente senta e faz os alinhamentos”, emendou o mandatário, garantindo que a cúpula coral ainda não conversou diretamente com Martelotte.

Alírio Moraes sequer cogita um desfecho negativo do caso. Dá, inclusive, a entender que está disposto a negociar ao máximo pontos do contrato relativos a dinheiro. “Se a questão for valores, isso não vai ser problema. Sou uma pessoa que tenho por hábito reconhecer e ter gestos de grandeza quando alguém trabalha para mim. Sou tido até como mão aberta no Santa Cruz”, fala, em tom bem-humorado. 

Para chegar ao acordo, o presidente também se apega ao fato de Martelotte estar já instalado na cidade e de manter uma boa relação com os dirigentes do Santa Cruz. “Estou muito esperançoso com a permanência dele porque ele está adaptado ao Recife, com família e tudo aqui. E também porque é uma pessoa muito respeitada por a gente (do clube). Tenho com ele uma convivência muito tranquila, inclusive fora da atividade profissional. Dentro desse espírito, a perspectiva de mantê-lo é muito grande.”