SANTA CRUZ
Verbas, CT, fornecedora e renovações: presidente do Santa Cruz traça expectativas para 2016
Alírio Moraes espera que orçamento anual do clube gire em torno de R$ 50 milhões
postado em 27/11/2015 19:28 / atualizado em 27/11/2015 21:00
Antes do último treino do Santa Cruz na temporada, o presidente Alírio Moraes se colocou à disposição da imprensa para falar sobre o planejamento para 2016, ano que marca o retorno do Tricolor à Série A e às disputas do Nordestão e da Copa do Brasil. O mandatário falou sobre as novas verbas que o clube tem a receber em sua temporada na elite, sobre questões como o início da construção do centro de treinamento e renovação com a fornecedora de material esportivo. Claro, se ateve também ao futebol propriamente dito ao comentar sobre renovações de jogadores e do técnico Marcelo Martelotte. Confira a entrevista em tópicos:
Cotas de televisão
Na próxima terça-feira, vou ao Rio de Janeiro para a primeira rodada de reunião com a (Rede) Globo para discutir diretamente os valores das cotas de transmissão dos nossos jogos na Série A. A expectativa é muito grande. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar em relação às cotas porque o Santa praticamente inexiste ainda nesse sistema. A gente vai levar indicadores e estudos que apontem um valor razoável no contrato. Na pior das hipóteses, entre R$ 20 milhões a R$ 25 milhões. Determinado diretor (da Globo) falou em R$ 16 milhões. Eu disse que seria o primeiro caso de um clube que não teria jogo televisionado em 2016. Sei do tamanho da torcida do Santa Cruz e não vou assinar um contrato onde a discriminação começa desde o início da relação.
Esforço por renovações
A gente pensa em trabalhar com uma receita anual em torno de R$ 50 milhões, contanto as cotas de televisão, bilheteria, quadro de sócios. Vamos ter que apertar os parafusos porque o clube tem um gasto muito acentuado. Mas, no futebol, queremos fazer um time de guerreiros, mantendo a base de 2015. O nosso esforço é para sonhar com os craques que fizeram o orgulho da torcida neste ano.
Marcelo Martelotte
Martelotte está supervalorizado. Houve um entendimento maravilhoso dele com a cultura do Santa Cruz. Soube resgatar o time. É um camarada que a gente tem que fazer todo tipo de esforço para tê-lo. Na próxima semana, podemos dar o fechamento. Ele já fez uma lista de indicações e a gente já começa a correr atrás.
CT
Visitamos o governador (Paulo Câmara) e levei a ele o pedido para nos ajudar. Imediatamente, ele pediu para a gente apresentar o projeto e disse que podemos dar o pontapé inicial. O governador vai se encontrar com Antônio Luiz Neto (presidente patrimonial do Santa Cruz), esperamos avançar ainda mais nesse encontro e pensar em uma data. Acho que agora a coisa vai.
Fornecedora
A gente pôde perceber que a Penalty estava com determinados problemas financeiros. Então, percebemos que estavam mais preocupados com a reestruturação e menos preocupados com a operação comercial. Não estavam falhando só com o Santa, mas com todos os seus outros clubes. Procuramos conversar e, para a nossa sorte, houve uma troca e antigos diretores, com conhecimento de mercado, voltaram à empresa e a gente começou a ser ouvido lá dentro. Cobramos a revisão completa do nosso contrato com eles, ainda não assinado, mas que, fundamentalmente, vai mudar toda a operação. Teremos cinco coleções de camisa em 2015, um modelo popular, a loja reativada, uma série de eventos e a melhora na questão do pagamento dos royalties, que subiram muito, por sinal.
Cotas de televisão
Na próxima terça-feira, vou ao Rio de Janeiro para a primeira rodada de reunião com a (Rede) Globo para discutir diretamente os valores das cotas de transmissão dos nossos jogos na Série A. A expectativa é muito grande. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar em relação às cotas porque o Santa praticamente inexiste ainda nesse sistema. A gente vai levar indicadores e estudos que apontem um valor razoável no contrato. Na pior das hipóteses, entre R$ 20 milhões a R$ 25 milhões. Determinado diretor (da Globo) falou em R$ 16 milhões. Eu disse que seria o primeiro caso de um clube que não teria jogo televisionado em 2016. Sei do tamanho da torcida do Santa Cruz e não vou assinar um contrato onde a discriminação começa desde o início da relação.
Esforço por renovações
A gente pensa em trabalhar com uma receita anual em torno de R$ 50 milhões, contanto as cotas de televisão, bilheteria, quadro de sócios. Vamos ter que apertar os parafusos porque o clube tem um gasto muito acentuado. Mas, no futebol, queremos fazer um time de guerreiros, mantendo a base de 2015. O nosso esforço é para sonhar com os craques que fizeram o orgulho da torcida neste ano.
Marcelo Martelotte
Martelotte está supervalorizado. Houve um entendimento maravilhoso dele com a cultura do Santa Cruz. Soube resgatar o time. É um camarada que a gente tem que fazer todo tipo de esforço para tê-lo. Na próxima semana, podemos dar o fechamento. Ele já fez uma lista de indicações e a gente já começa a correr atrás.
CT
Visitamos o governador (Paulo Câmara) e levei a ele o pedido para nos ajudar. Imediatamente, ele pediu para a gente apresentar o projeto e disse que podemos dar o pontapé inicial. O governador vai se encontrar com Antônio Luiz Neto (presidente patrimonial do Santa Cruz), esperamos avançar ainda mais nesse encontro e pensar em uma data. Acho que agora a coisa vai.
Fornecedora
A gente pôde perceber que a Penalty estava com determinados problemas financeiros. Então, percebemos que estavam mais preocupados com a reestruturação e menos preocupados com a operação comercial. Não estavam falhando só com o Santa, mas com todos os seus outros clubes. Procuramos conversar e, para a nossa sorte, houve uma troca e antigos diretores, com conhecimento de mercado, voltaram à empresa e a gente começou a ser ouvido lá dentro. Cobramos a revisão completa do nosso contrato com eles, ainda não assinado, mas que, fundamentalmente, vai mudar toda a operação. Teremos cinco coleções de camisa em 2015, um modelo popular, a loja reativada, uma série de eventos e a melhora na questão do pagamento dos royalties, que subiram muito, por sinal.