SANTA CRUZ
Martelotte diz que Raniel não será escalado até fim do processo do meia contra o Santa Cruz
Treinador ressaltou que medida não é punitiva, mas por que entende que meia está sem foco
postado em 17/09/2015 18:50 / atualizado em 17/09/2015 18:56
Depois de ter passado os últimos quatro meses cumprindo pena do Superior Tribunal de Justiça (STJD) por uso de cocaína, Raniel poderá passar mais um longo período em inatividade. Delegado pela diretoria para decidir sobre a presença do meia nos jogos do Santa Cruz, o técnico Marcelo Martelotte avisou que não vai relacioná-lo até que o processo que o atleta moveu contra o clube termine.
Enquanto o Santa Cruz tenta que Raniel retire a queixa por supostos descumprimentos trabalhistas ou que o audiência agendada para 21 de outubro tenha um desfecho positivo para os corais, o meio-campista permanecerá sem entrar em campo. O treinador diz que a "geladeira" não se trata de uma punição, mas ele entende que o jogador não está totalmente focado nos objetivos do clube.
"Com o processo em andamento, ele não joga. Não sei até onde vai andar o processo. Se ficar mantido o prazo da audiência em outubro e as partes não chegarem a um acordo, ele não joga até lá. Essa é decisão técnica. Não é castigo, é a questão do comprometimento que cobro de todos. Entendo que um jogador que esteja em litígio com o clube tenha o comprometimento necessário para jogar num equipe que busca o acesso", declarou Martelotte. "A ação sendo retirada, tudo volta ao normal. Ele sendo um jogador do grupo como sempre foi", emendou.
Martelotte, no entanto, não sabe ainda como vai ser a rotina de treinamentos do meia. "Essa é uma decisão que a gente tem que tomar com a diretoria por que envolve outros aspectos, inclusive questões jurídicas, sobre o direito de ele treinar. O clube está tentando um acordo com o jogador e seus representantes para que não prolongue muito essa discussão."
Críticas aos agentes de Raniel
O técnico coral acredita - ou quer acreditar, como ele próprio falou - que Raniel foi influenciado para tomar a decisão de acionar o Santa Cruz judicialmente. Não poupou críticas, portanto, aos agentes do prata da casa, que, segundo Martelotte, o conduziram a para levar o clube aos tribunais. "É melhor eu nem dar a minha opinião a respeito disso por que é a pior possível. É uma conduta que, enfim.... Raniel, mesmo tendo pouca idade, sabe o que está fazendo, mas a gente sabe que orientação é a pior possível".
Martelotte não entendeu como o jogador se arriscou sair do clube depois do fechamento das janelas de transferências para correr o risco de ficar sem ter como jogar novamente. "Foi uma decisão tomada no momento mais errado possível. Vendo pelo lado do atleta, como tiram a oportunidade de ele jogar o restante do campeonato? Não conversei ainda com o jogador, mas entendo que ele não tenha tido a menor noção do que estava fazendo."
Enquanto o Santa Cruz tenta que Raniel retire a queixa por supostos descumprimentos trabalhistas ou que o audiência agendada para 21 de outubro tenha um desfecho positivo para os corais, o meio-campista permanecerá sem entrar em campo. O treinador diz que a "geladeira" não se trata de uma punição, mas ele entende que o jogador não está totalmente focado nos objetivos do clube.
"Com o processo em andamento, ele não joga. Não sei até onde vai andar o processo. Se ficar mantido o prazo da audiência em outubro e as partes não chegarem a um acordo, ele não joga até lá. Essa é decisão técnica. Não é castigo, é a questão do comprometimento que cobro de todos. Entendo que um jogador que esteja em litígio com o clube tenha o comprometimento necessário para jogar num equipe que busca o acesso", declarou Martelotte. "A ação sendo retirada, tudo volta ao normal. Ele sendo um jogador do grupo como sempre foi", emendou.
Martelotte, no entanto, não sabe ainda como vai ser a rotina de treinamentos do meia. "Essa é uma decisão que a gente tem que tomar com a diretoria por que envolve outros aspectos, inclusive questões jurídicas, sobre o direito de ele treinar. O clube está tentando um acordo com o jogador e seus representantes para que não prolongue muito essa discussão."
Críticas aos agentes de Raniel
O técnico coral acredita - ou quer acreditar, como ele próprio falou - que Raniel foi influenciado para tomar a decisão de acionar o Santa Cruz judicialmente. Não poupou críticas, portanto, aos agentes do prata da casa, que, segundo Martelotte, o conduziram a para levar o clube aos tribunais. "É melhor eu nem dar a minha opinião a respeito disso por que é a pior possível. É uma conduta que, enfim.... Raniel, mesmo tendo pouca idade, sabe o que está fazendo, mas a gente sabe que orientação é a pior possível".
Martelotte não entendeu como o jogador se arriscou sair do clube depois do fechamento das janelas de transferências para correr o risco de ficar sem ter como jogar novamente. "Foi uma decisão tomada no momento mais errado possível. Vendo pelo lado do atleta, como tiram a oportunidade de ele jogar o restante do campeonato? Não conversei ainda com o jogador, mas entendo que ele não tenha tido a menor noção do que estava fazendo."