SANTA CRUZ
Em coletiva, dirigentes do Santa Cruz contestam ação e garantem não ter débitos com Raniel
Presidente Alírio Moraes revelou ter usado dinheiro pessoal para quitar salários
postado em 17/09/2015 15:56 / atualizado em 17/09/2015 19:13
Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario , Yuri de Lira /Diario de Pernambuco
A relevância do tema se fazia notar pela afluência de jornalistas que lotavam a sala de imprensa do estádio do Arruda. E não era para menos. Todos queriam saber o que os dirigentes corais tinham a dizer sobre o caso que mexeu com os ânimos tricolores. Raniel, a maior revelação do Santa Cruz nos últimos anos, processou o clube, pedindo rescisão contratual. Na tarde desta quinta-feira (17), Alírio Moraes e Constantino Júnior quebraram o silêncio de mais de 24 horas. Foi o primeiro pronunciamento oficial do clube acerca do tema. E os dirigentes corais se mostraram tranquilos quanto a uma solução positiva do caso. Assegurando que o clube não está em débito com o jogador, revelando, inclusive, que houve pagamentos feitos com recursos do próprio presidente tricolor.
“O Santa Cruz não reconhece como devidos os valores pedidos pelo jogador”, foi com esta declaração que Alírio Moraes abriu seus esclarecimentos, para, logo em seguida, esclarecer a situação. “É fato que o Santa, ainda hoje, caminha buscando a sustentabilidade financeira. Mas, por outro lado, estamos sendo bastante rigorosos no cumprimento da Lei Pelé. Vamos nos defender juntando as informações, no sentido de refutar totalmente a acusação”, acrescentou.
Com a sinceridade e transparência que trata os temas do clube, o mandatário coral foi além. “Nós estávamos com quatro meses de atraso [em relação ao ano passado] e fizemos um esforço muito grande e liquidou. O dinheiro saiu da nossa conta pessoal e pagou os encargos. Eu não vejo, por exemplo, o argumento do décimo terceiro salário como legítimo, pois o dinheiro saiu do meu bolso”, revelou.
Ressaltando a parceria do Santa Cruz com a Unicef, reforçando a preocupação do clube com a formação do cidadão e não apenas do jogador, os dirigentes tricolores ainda enfatizaram que deram toda a assistência a Raniel. Fato, inclusive, que foi fundamental para que a juíza não concedesse a antecipação de tutela, para que o meia se desligasse imediatamente do clube. “Hoje ele mora num belíssimo apartamento, pago pelo presidente”, declarou Constantino Júnior.
Apoio que não vai faltar ao atleta, apesar da celeuma trabalhista. “A gente não vai desistir de continuar dando apoio a ele. Pois a gente sabe que ele precisa disso. E talvez essa ação na Justiça mostre isso mesmo, como ele precisa da gente”, assegurou Constantino Júnior. "Espero que Raniel aproveite este episódio para que ele aproveite jogadores mais experientes, como Thiago Cardoso e Grafite, para aprender que um atleta não pode dar um papel em branco para que alguém represente tudo por ele", acrescentou.
Martelotte vai decidir se joga
Para os dirigentes corais, as decisões técnicas cabem à equipe responsável por este setor. Ou seja, Marcelo Martelotte e sua comissão é quem vão definir se Raniel tem ou não condições de jogar, especialmente no sábado, diante do Ceará. “O Marcelo é quem vai dizer se ele vai jogar ou não. Isso é uma questão que vai passar pela comissão técnica", afirmou Constantino Júnior.
Os mandatários, contudo, não acreditam que o episódio vai abalar o rendimento do time dentro de campo. Referindo, inclusive, que o Santa Cruz está na briga pelo G4 e não precisou de Raniel para chegar a tal patamar. “O nosso foco principal é o acesso. A preocupação momentânea é essa. Dos 41 pontos que temos, conquistamos 38 sem Raniel em campo”, disse Constantino. "Nós vamos brigar pelo acesso com Raniel ou sem Raniel", encerrou Alírio Moraes.
“O Santa Cruz não reconhece como devidos os valores pedidos pelo jogador”, foi com esta declaração que Alírio Moraes abriu seus esclarecimentos, para, logo em seguida, esclarecer a situação. “É fato que o Santa, ainda hoje, caminha buscando a sustentabilidade financeira. Mas, por outro lado, estamos sendo bastante rigorosos no cumprimento da Lei Pelé. Vamos nos defender juntando as informações, no sentido de refutar totalmente a acusação”, acrescentou.
Com a sinceridade e transparência que trata os temas do clube, o mandatário coral foi além. “Nós estávamos com quatro meses de atraso [em relação ao ano passado] e fizemos um esforço muito grande e liquidou. O dinheiro saiu da nossa conta pessoal e pagou os encargos. Eu não vejo, por exemplo, o argumento do décimo terceiro salário como legítimo, pois o dinheiro saiu do meu bolso”, revelou.
Ressaltando a parceria do Santa Cruz com a Unicef, reforçando a preocupação do clube com a formação do cidadão e não apenas do jogador, os dirigentes tricolores ainda enfatizaram que deram toda a assistência a Raniel. Fato, inclusive, que foi fundamental para que a juíza não concedesse a antecipação de tutela, para que o meia se desligasse imediatamente do clube. “Hoje ele mora num belíssimo apartamento, pago pelo presidente”, declarou Constantino Júnior.
Apoio que não vai faltar ao atleta, apesar da celeuma trabalhista. “A gente não vai desistir de continuar dando apoio a ele. Pois a gente sabe que ele precisa disso. E talvez essa ação na Justiça mostre isso mesmo, como ele precisa da gente”, assegurou Constantino Júnior. "Espero que Raniel aproveite este episódio para que ele aproveite jogadores mais experientes, como Thiago Cardoso e Grafite, para aprender que um atleta não pode dar um papel em branco para que alguém represente tudo por ele", acrescentou.
Martelotte vai decidir se joga
Para os dirigentes corais, as decisões técnicas cabem à equipe responsável por este setor. Ou seja, Marcelo Martelotte e sua comissão é quem vão definir se Raniel tem ou não condições de jogar, especialmente no sábado, diante do Ceará. “O Marcelo é quem vai dizer se ele vai jogar ou não. Isso é uma questão que vai passar pela comissão técnica", afirmou Constantino Júnior.
Os mandatários, contudo, não acreditam que o episódio vai abalar o rendimento do time dentro de campo. Referindo, inclusive, que o Santa Cruz está na briga pelo G4 e não precisou de Raniel para chegar a tal patamar. “O nosso foco principal é o acesso. A preocupação momentânea é essa. Dos 41 pontos que temos, conquistamos 38 sem Raniel em campo”, disse Constantino. "Nós vamos brigar pelo acesso com Raniel ou sem Raniel", encerrou Alírio Moraes.