Marlon não se livra de cãibras no Santa Cruz e Martelotte fala de agravante "emocional"

É recorrente. A cada jogo, a substituição de Marlon é praticamente certa. Foi assim na última sexta-feira, contra o Macaé, no Arruda, e em mais cinco partidas das dez que fez até aqui com a camisa do Santa Cruz. Por duas vezes, inclusive, teve que ficar no banco de reservas e ceder a vaga ao experiente Lúcio. A motivação é a mesma: cãibras. Enquanto o departamento de de fisiologia do clube, juntamente com um nutricionista, estão procurando uma explicação para o problema do atleta de 22 anos, o técnico Marcelo Martelotte se mostra otimista na solução do problema que aflige o lateral esquerdo, mas entende que a questão passa também pelo viés emocional.

Martelotte não esconde a insatisfação em ver o atleta, por vezes, tendo que se ausentar dos jogos. "Fico chateado em ver que Marlon está fazendo bons jogos e depois fica de fora", disse o treinador coral. Segundo o comandante, o lateral está bem na parte física. Mas, visto que o jogador tem passado por substituições recorrentes, o fator emocional também pode estar pesando para ele saia de campo mais cedo, segundo o entendimento do técnico.

Ao mesmo, confia que na sequência do campeonato Marlon já não sinta mais o problema. "Existe o componente emocional nessas cãibras. Fisicamente, ele pode jogar um jogo inteiro, sim. Temos conversado para ele dar uma segurada e eu acho que, mais para a frente, ele vai conseguir suportar", declarou Marcelo Martelotte.