Santa Cruz

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Grafite comemora sequência na Série B, mas não pensa em artilharia: "O importante é ajudar"

Para o atacante, só falta ao Santa melhorar campanha fora para chegar ao G4

postado em 22/08/2015 00:00 / atualizado em 22/08/2015 15:48

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Guilherme Veríssimo/Esp.DP/D.A Press
Foi a terceira, de quatro partidas, que Grafite disputou no Arruda nesta Série B. No estádio coral, o atacante ostenta a média de um gol por jogo. Cada um deles de importância crucial para as vitórias do Santa Cruz, todas por uma distância mínima (1x0 contra Botafogo e Macaé e 2x1 contra o Mogi Mirim). Apesar da boa média e do protagonismo no ataque tricolor, ele diz que não pensa em artilharia. Prefere deixar a responsabilidade para o companheiro de ataque Anderson Aquino.

Não é para menos, na verdade. Tendo estreado apenas no final do primeiro turno, Grafite tem sete gols a menos que Aquino, titular desde o início da competição. "Em artilharia é complicado falar. Cheguei no fim do primeiro turno. Eu, particularmente, não penso. Talvez, se tivesse chegado no começo. Mas é procurar fazer o melhor, continuar marcando e ajudar o Anderson, que tá brigando pra ser artilheiro. É importante para o Santa Cruz ter um artilheiro na competição", disse.

Em campo durante os 90 minutos, Grafite se vê mais inteiro fisicamente, mas também enxerga melhoras em outros quesitos. "Das quatro partidas que fiz, hoje foi a que me senti melhor técnica, tática e fisicamente. Quando a condição física está melhor, você desempenha melhor a função pra tentar jogadas, dribles e ter condições de marcar. Hoje a evolução foi maior", comentou.

Melhora importante, às vésperas de mais uma maratona de jogos. "Setembro vai ser longo, com jogos terça e sábado. Vai ter que haver superação da minha parte. No meu caso, vai ter jogos em que talvez eu não possa atuar 90 minutos, mas vou aguentar o máximo que puder."


Protagonismo dividido

O atacante creditou aos companheiros o início surpreendente pelo Santa. “Tenho que agradecer aos companheiros que têm contribuído. Está acontecendo naturalmente, sem a pressão de ser o homem-gol. Tem o Anderson, o Lelê, e procuramos dividir a responsabilidade. Isso ajuda", justificou. "É lógico que os gols saindo eu vou ter mais liberdade e confiança nos jogos e treinos”, colocou, confiante na sequência do campeonato e na possibilidade de o Santa entrar no G4 nas próximas rodadas.

A chance de entrar no G4, por sinal, passa diretamente pela necessidade de vencer fora de casa. Algo que foi ressaltado pelo atacante coral. "O único detalhe que falta para o Santa chegar no G4 é o quesito dos jogos fora. Se conseguirmos emplacar uma sequência fora a partir do jogo com o Paraná, temos plenas condições de chegar entre os quatro primeiros", salientou