SANTA CRUZ
Salários atrasados, direção desalinhada e divergências são sintomas da má fase do Santa Cruz
Ricardinho pede profissionalismo, mas balança no cargo e tem ainda chances de cair
postado em 04/06/2015 09:15 / atualizado em 04/06/2015 13:33

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O Santa deve todo o mês de abril e corre atrás para maio - que vence no próximo dia 15 - não entrar na conta. Os débitos deixam o grupo insatisfeito. E, principalmente, o treinador, que tem cobrado o pagamento à direção de forma constante. A insistência dele chega a incomodar a diretoria e, sobretudo o coordenador de futebol Sandro Barbosa. Ele, aliás, preferiu não integrar a delegação nas viagens para Belém e Lucas do Rio Verde a fim de evitar um maior desgaste com o técnico.
“Ricardinho quer um nível de profissionalismo que o Santa Cruz, infelizmente, não tem. Quer um CT (com obras prometidas para junho) salário em dia, concentração fora do clube. A gente não tem condições", confessa. "A partir do momento que ele repete essa cobrança o tempo inteiro, cansa", acrescenta. O treinador, por sua vez, se mantém sereno. Chama a responsabilidade para si, mas diz que está “absolutamente tranquilo” em relação à sua permanência. “Tem que assumir a responsabilidade. É o meu dever como técnico."