SANTA CRUZ
Temendo denúncia e mais dívidas trabalhistas, Santa Cruz prioriza pagamento de folhas em aberto
Clube esquece reformulação no plantel e quer logo quitar, ao menos, uma folha até sexta
postado em 13/05/2015 07:45 / atualizado em 13/05/2015 08:58
O Santa Cruz resolveu frear os ritmos das contrações após as chegadas de João Carlos e Néris. Também não vai tratar sobre saídas de peças que não renderam. Ainda vai deixar as renovações contratuais, de Tiago Costa e Betinho, em “stand by”. Por enquanto, a prioridade é só quitar dívidas com os jogadores. Os salários dos atletas, referentes aos meses março e abril, ainda não foram pagos. A direção não quer criar uma bola de neve. Não quer gastar com reforços ou criar dívidas trabalhistas com dispensas sem ter condições sequer de manter quem já está no grupo na disputa da Série B. A cúpula tricolor promete o pagamento de, pelo menos, uma folha (que gira em torno de R$ 600 mil) até sexta-feira.
A preocupação dos dirigentes corais é justificável. Fora a promessa de modernização de gestão feita pelo presidente de Alírio Moraes, o Santa Cruz teme ainda ser punido na tabela da Segundona. A partir desta edição do campeonato, já vigora o Fair Play Trabalhista - decisão tomada pelo conselho técnico da competição, ainda em março, que prevê a perda de pontos para clubes que atrasem em até 30 dias o pagamento do elenco. Para tanto, o atleta teria que denunciar os seus empregadores.
Os jogadores tricolores, ao menos no discurso, minimizam os atrasos. “A gente tem um diálogo bem aberto com a diretoria. Eles passam tudo de forma transparente e vemos o esforço deles para nos pagar. De forma alguma, vamos entrar em campo pensando em salários”, falou João Paulo. Tiago Costa endossa a opinião do colega e relembra uma situação semelhante, em 2014. “Temos que esquecer o extracampo. No ano passado, dois dias depois de entrarmos em greve (por causa de dois meses de atraso), enfrentamos o Vasco, na Arena Pernambucano, e ganhamos. O pensamento tem que ser esse.”
O Santa deve também ao elenco parte da premiação pela conquista do Pernambucano, equivalente a R$ 200 mil. A promessa é que o “bicho” seja pago nos próximos 15 dias. O resto dos funcionários que trabalham no Arruda vivem uma situação ainda mais complicada. Não recebem há três meses.
Sem mais bloqueios judiciais das cotas de tv por dívidas trabalhistas passadas, o clube pretende pagar um mês da folha do futebol e administrativa até sexta - dia do jogo contra o Paraná, no Arruda. “O dinheiro deve estar entrando e vamos honrar os nossos compromissos. Estamos fazendo um esforço muito grande”, ressaltou Alírio Moraes.
A preocupação dos dirigentes corais é justificável. Fora a promessa de modernização de gestão feita pelo presidente de Alírio Moraes, o Santa Cruz teme ainda ser punido na tabela da Segundona. A partir desta edição do campeonato, já vigora o Fair Play Trabalhista - decisão tomada pelo conselho técnico da competição, ainda em março, que prevê a perda de pontos para clubes que atrasem em até 30 dias o pagamento do elenco. Para tanto, o atleta teria que denunciar os seus empregadores.
Os jogadores tricolores, ao menos no discurso, minimizam os atrasos. “A gente tem um diálogo bem aberto com a diretoria. Eles passam tudo de forma transparente e vemos o esforço deles para nos pagar. De forma alguma, vamos entrar em campo pensando em salários”, falou João Paulo. Tiago Costa endossa a opinião do colega e relembra uma situação semelhante, em 2014. “Temos que esquecer o extracampo. No ano passado, dois dias depois de entrarmos em greve (por causa de dois meses de atraso), enfrentamos o Vasco, na Arena Pernambucano, e ganhamos. O pensamento tem que ser esse.”
O Santa deve também ao elenco parte da premiação pela conquista do Pernambucano, equivalente a R$ 200 mil. A promessa é que o “bicho” seja pago nos próximos 15 dias. O resto dos funcionários que trabalham no Arruda vivem uma situação ainda mais complicada. Não recebem há três meses.
Sem mais bloqueios judiciais das cotas de tv por dívidas trabalhistas passadas, o clube pretende pagar um mês da folha do futebol e administrativa até sexta - dia do jogo contra o Paraná, no Arruda. “O dinheiro deve estar entrando e vamos honrar os nossos compromissos. Estamos fazendo um esforço muito grande”, ressaltou Alírio Moraes.