SANTA CRUZ
Tratado como joia no Santa Cruz, Raniel será julgado na quinta pelo STJD pelo uso de cocaína
Substância foi detectada no atleta no começo da temporada passada
postado em 08/04/2015 09:14 / atualizado em 08/04/2015 11:48
Às vésperas das semifinais do Campeonato Pernambucano, foi marcado o julgamento do meia Raniel no STJD. Amanhã, a partir das 10h, o jogador vai ao pleno do Tribunal, no Rio de Janeiro, para responder por uso de cocaína, ainda em 2014. O prata da casa estará acompanhado do vice-jurídico do clube, Eduardo Lopes, e do presidente Alírio Moraes a fim de evitar uma punição que pode deixá-lo fora dos gramados por até um ano.
Se o meia for punido, o departamento jurídico do Santa Cruz não terá mais o que fazer. A decisão é irrevogável. Como o caso chegou a última instância da Justiça, não cabe mais recurso ou liminar – artifícios constantemente adotados pelo clube para deixar o jogador legalmente apto para atuar.
Em dezembro, o meia de 18 anos havia pego gancho mais brando no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJD-PE). Mesmo assim, só jogou a Copa São Paulo de Juniores, em janeiro, graças a um efeito suspensivo. Para atuar no Estadual, ganhou outro recurso em instância local, mas que logo acabou sendo suspenso. Só às vésperas da terceira rodada do PE2015 é que os corais conseguiram mais uma liminar. Raniel foi titular em quatro dos dez jogos deste Pernambucano e fez um gol. Retomou sua vaga no time justamente na última rodada.
A defesa do Santa
O clube espera transformar a suspensão do STJD em acompanhamento ao jogador pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) – mesma pena aplicada pelo TJD-PE, em dezembro de 2014. “A gente pede a volta da punição da instância estadual, com advertências e exames surpresas. É isso que pode dar uma oportunidade de recuperação. Nossa alegação é que Raniel é um jovem e precisa ter a profissão retomada. Ele não pode deixar de praticar o futebol, até porque, quando cometeu o ato, não era nem de maior”, explicou o vice-jurídico do Santa, Eduardo Lopes.
Entenda o caso
Promovido à equipe profissional de 2014, Raniel exagerou em uma das comemorações da promoção e experimentou cocaína numa festa com os amigos, em janeiro daquele ano. Por azar, acabou sendo sorteado no exame antidoping depois de uma partida do Estadual, no mês seguinte, frente ao Náutico - na Arena Pernambuco. Na ocasião, sequer saiu do banco de reservas. Após ter sido flagrado, já cumpriu seis meses de preventiva.
Se o meia for punido, o departamento jurídico do Santa Cruz não terá mais o que fazer. A decisão é irrevogável. Como o caso chegou a última instância da Justiça, não cabe mais recurso ou liminar – artifícios constantemente adotados pelo clube para deixar o jogador legalmente apto para atuar.
Em dezembro, o meia de 18 anos havia pego gancho mais brando no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJD-PE). Mesmo assim, só jogou a Copa São Paulo de Juniores, em janeiro, graças a um efeito suspensivo. Para atuar no Estadual, ganhou outro recurso em instância local, mas que logo acabou sendo suspenso. Só às vésperas da terceira rodada do PE2015 é que os corais conseguiram mais uma liminar. Raniel foi titular em quatro dos dez jogos deste Pernambucano e fez um gol. Retomou sua vaga no time justamente na última rodada.
A defesa do Santa
O clube espera transformar a suspensão do STJD em acompanhamento ao jogador pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) – mesma pena aplicada pelo TJD-PE, em dezembro de 2014. “A gente pede a volta da punição da instância estadual, com advertências e exames surpresas. É isso que pode dar uma oportunidade de recuperação. Nossa alegação é que Raniel é um jovem e precisa ter a profissão retomada. Ele não pode deixar de praticar o futebol, até porque, quando cometeu o ato, não era nem de maior”, explicou o vice-jurídico do Santa, Eduardo Lopes.
Entenda o caso
Promovido à equipe profissional de 2014, Raniel exagerou em uma das comemorações da promoção e experimentou cocaína numa festa com os amigos, em janeiro daquele ano. Por azar, acabou sendo sorteado no exame antidoping depois de uma partida do Estadual, no mês seguinte, frente ao Náutico - na Arena Pernambuco. Na ocasião, sequer saiu do banco de reservas. Após ter sido flagrado, já cumpriu seis meses de preventiva.