Santa Cruz

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Sem querer ultrapassar folha de R$ 450 mil, Santa Cruz encontra dificuldade no mercado

Diretoria coral ainda trabalha por novas opções após fechar com nove reforços

postado em 20/01/2015 08:45 / atualizado em 20/01/2015 09:45

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Juliana Leitão/DP
Nove reforços chegaram no Santa Cruz e agora, em meio ao aquecimento do mercado, o caixa destinado para fazer mais contratações já está próximo da reserva. A diretoria não revela números. Mas, sem a renda do Nordestão e a Copa do Brasil nesta temporada para melhorar um pouco a saúde financeira do clube, a diretoria tricolor tenta de toda maneira não fugir do teto para a folha salarial - estimado em R$ 450 mil. Os atletas que vieram ao Arruda por empréstimo, por exemplo, têm os os pagamentos compartilhados com os seus clubes de origem. Nessa segunda-feira, o Tricolor entrou na briga para ter o ex-Sport Anderson Aquino. A  realidade financeira do clube, porém, vem atrapalhando negócios como este.

Aos 27 anos, o atacante estava no Paraná, onde não foi aproveitado pelo técnico Ricardinho na última Série B. Pertence ao Coritiba, onde também não tinha espaço. Apesar do ostracismo e de não carregar um status de atleta midiático, o salário do jogador já se torna um empecilho para o Tricolor. "É um bom nome. Mas é caro. Não está descartado. Vamos ver se ele vai aceitar a nossa proposta", contou o vice-presidente Constantino Júnior.

“Com certeza, a gente tenta viabilizar a vinda de Anderson dividindo o salário dele com o Coritiba, como temos feito. Não dá para ser diferente”, endossou diretor de futebol Jomar Rocha, sem adiantar quanto falta para se chegar à meta dos R$ 450 mil. Nesse cenário, um zagueiro, dois meias e dois atacantes também são alvos da direção. Um dos homens de frente é Cassiano, que está já certo com o Santa e, nessa segunda-feira, o Inter aceitou fazer o seu reempréstimo.