Ex-Sport e hoje no Bragantino, Tobi nega revanche com o Santa Cruz, mas fala em "espírito de final"

Tobi esteve no Arruda no último dia 14 de outubro. Defendendo, hoje, o Bragantino, virou alvo da aversão dos torcedores do Santa Cruz. O motivo é simples. A imagem do zagueiro ainda está fortemente vinculada ao rival Sport. Naquele dia, o ex-rubro-negro perdeu a partida por 2 a 1. Não foi só dessa vez que saiu derrotado pelo Tricolor. Quando estava no Leão, entre 2011 e 2013, amargou três vice-campeonatos pernambucanos. Esteve em campo em cinco daquelas seis decisões. No próximo sábado, em Bragança Paulista, está marcado mais um encontro dele com o algoz coral.

Em contato com o Superesportes, Tobi nega qualquer rusga com o Santa. Fala, naturalmente, quer quer ganhar o jogo. Não por revanchismo devido a todos os revezes que sofreu. Porém, porque vê a partida como uma final para o Bragantino, que ainda está na iminência de entrar Z4. “Com certeza, será uma decisão para a gente. Estamos próximos à zona do rebaixamento e não podemos marcar bobeira. É como se fosse o jogo das nossas vidas. É espírito de final”, disse. “Vamos procurar ganhar, mas não existe rivalidade da minha parte. Aqueles (campeonatos) pernambucanos ficaram no passado”, garantiu, em seguida.

Tobi ainda elencou as qualidades do atual time coral. Sabe que, como homem do sistema defensivo do Braga, precisará se prevenir. “O meio-campo do Santa Cruz é muito bom. Wescley é muito bom jogador. Tem o Keno no ataque, que é correria. Sei que o time tem alguns desfalques, como o do Léo Gamalho, mas eles têm um elenco qualificado para suprir as ausências”, falou, polido. Alguns deles, inclusive, Tobi conhece bem de perto. Remanescentes do tri estadual do Santa, atletas como Tiago Cardoso, Natan e Memo também recebem a atenção no discurso do zagueiro. “Jogamos muito contra. Sei das qualidades desses caras.”

Torcida pelo Sport
Mesmo longe do Sport desde o fim do ano passado, Tobi não deixa de torcer pelo Leão na Série A do Brasileiro. Primeiro porque estabeleceu laços nas quatro temporadas que esteve na Ilha do Retiro. E também porque lá deixou amigos para a vida toda. “Falo com os meninos direto. Falo direto com Magrão, que é meu amigo pessoal. Minha esposa e a dele são amigas e, quando estive no Recife pela última vez, ele foi me visitar no hotel. Falo também muito com Rithely, com o pessoal da comissão técnica. Deixei muitos amigos. O carinho fica”, declarou.