Ressaca
Depois do acesso e da farra, funcionários trabalham na limpeza desde cedo
Equipe do Superesportes esteve no estádio do Arruda na manhã desta segunda-feira
postado em 04/11/2013 13:37 / atualizado em 04/11/2013 14:21
Eram 6h30 da manhã desta segunda-feira. A maioria dos torcedores do Santa Cruz viviam uma grande ressaca, lutando contra o sono e as dores de cabeça para começar mais uma semana de trabalho. Na sede do clube, quase tudo parado. Quase. Quatro funcionários do clube começaram desde cedo a recolher o lixo deixado pela festa do acesso tricolor. Também torcedores do Santa, eles até queriam comemorar, mas não adiantou. “O trabalho tem que vir primeiro, né? Primeiro a obrigação.”
José Edílson conta que, só na área da sede administra do clube, mais de nove sacos de lixo foram retirados - sem contar com as latinhas de bebidas, que são encaminhadas para a reciclagem. “Mais tarde, vamos para as arquibancadas do estádio, e aí é que tem a sujeira pesada mesmo”, disse Edílson. Exceto a equipe de limpeza e os vigilantes, os profissionais do Santa Cruz não foram trabalhar nesta segunda - o clube amanheceu deserto e “de ressaca”, com os portões entreabertos e repleto de lixo da festa.
Marcos Santiago cuida da piscina das dependências do Arruda há 31 anos. Tradição da torcida do Santa Cruz, as festas no parque aquático do clube resultam nos dias que Marcos tem mais trabalho para limpar as águas, mas isso não o incomoda nem um pouco: ele é tricolor e, se teve comemoração, é porque a Cobra Coral conquistou alguma coisa. Esta segunda, não foi diferente. “A gente vem cedo, mas vem feliz, porque melhor trabalhar comemorando do que ficar sem festa e não ter o que limpar”, disse Marcos.
Dentro da piscina, a torcida coral acaba deixando objetos dos mais variados. Além do lixo, com papéis de fogos, latinhas e garrafas, o limpador da piscina acaba encontrando outras perdas dos torcedores em festa. “Dinheiro, documento, até dentadura a gente já encontrou aqui. Esse ano, deixaram uma calça dentro da piscina, com cinto e tudo!”, brincou Marcos. O Santa Cruz conta um setor de achados e perdidos para quem quiser recuperar o que foi deixado na piscina e nas outras dependências do Arruda. “Guardamos todos os documentos, mas, este ano, não teve nenhum aqui na piscina”, contou.
Para chegar tão cedo, os trabalhadores não puderam ficar até tarde na festa do acesso coral ao Campeonato Brasileiro da Série B 2014. Mas isso não significa que não tem comemoração. “A gente tem que garantir o clube limpinho logo cedo, por isso que não ficamos aqui até tarde no domingo. Mas, aqui, todo mundo é tricolor: nossa farra vai ser mais tarde!”, afirmou José Edilson.
José Edílson conta que, só na área da sede administra do clube, mais de nove sacos de lixo foram retirados - sem contar com as latinhas de bebidas, que são encaminhadas para a reciclagem. “Mais tarde, vamos para as arquibancadas do estádio, e aí é que tem a sujeira pesada mesmo”, disse Edílson. Exceto a equipe de limpeza e os vigilantes, os profissionais do Santa Cruz não foram trabalhar nesta segunda - o clube amanheceu deserto e “de ressaca”, com os portões entreabertos e repleto de lixo da festa.
Marcos Santiago cuida da piscina das dependências do Arruda há 31 anos. Tradição da torcida do Santa Cruz, as festas no parque aquático do clube resultam nos dias que Marcos tem mais trabalho para limpar as águas, mas isso não o incomoda nem um pouco: ele é tricolor e, se teve comemoração, é porque a Cobra Coral conquistou alguma coisa. Esta segunda, não foi diferente. “A gente vem cedo, mas vem feliz, porque melhor trabalhar comemorando do que ficar sem festa e não ter o que limpar”, disse Marcos.
Dentro da piscina, a torcida coral acaba deixando objetos dos mais variados. Além do lixo, com papéis de fogos, latinhas e garrafas, o limpador da piscina acaba encontrando outras perdas dos torcedores em festa. “Dinheiro, documento, até dentadura a gente já encontrou aqui. Esse ano, deixaram uma calça dentro da piscina, com cinto e tudo!”, brincou Marcos. O Santa Cruz conta um setor de achados e perdidos para quem quiser recuperar o que foi deixado na piscina e nas outras dependências do Arruda. “Guardamos todos os documentos, mas, este ano, não teve nenhum aqui na piscina”, contou.
Para chegar tão cedo, os trabalhadores não puderam ficar até tarde na festa do acesso coral ao Campeonato Brasileiro da Série B 2014. Mas isso não significa que não tem comemoração. “A gente tem que garantir o clube limpinho logo cedo, por isso que não ficamos aqui até tarde no domingo. Mas, aqui, todo mundo é tricolor: nossa farra vai ser mais tarde!”, afirmou José Edilson.