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Tiago Cardoso, o santo do Santa
Com defesas milagrosas, goleiro virou ídolo máximo da torcida coral e coroa trajetória como referência no acesso após quase se transferir para o Náutico durante o Brasileiro
postado em 04/11/2013 09:48 / atualizado em 04/11/2013 10:11
Entre os tricolores, existe uma certeza mais do que absoluta. Tiago Cardoso é o santo do Santa. Dono de milagres na trajetória do tricampeonato estadual. Dono de milagres na retomada do clube coral no cenário nacional. Das arquibancadas do Arruda, sempre se houve os gritos de agradecimento. É idolatria sem fim. Diante do Betim, ele não fugiu as linhas que escreveu no Tricolor. Diante do Betim, Tiago Cardoso foi herói... e quando não foi?
Mais duas importantes defesas entraram para o currículo. Uma delas, veio aos 38 minutos do segundo tempo. Ainda era 1 a 1. A mão santa estava lá para impedir o desastre. Junto com ela, também estava decretada a retomada da dignidade do clube e a certeza de que tudo que fez no Arruda valeu à pena. Por pouco, Tiago Cardoso não saiu do Tricolor este ano. Esteve perto do rival Náutico. Ficou no Mais Querido para entrar na eternidade.
“Valeu muito a pena (ter ficado). A gente tem que sentir paz para tomar as decisões. Minha carne queria muito ir para o Náutico, mas a paz e o espírito queriam que eu ficasse no Santa Cruz”, declarou o goleiro, ainda eufórico com a conquista do acesso. Eram palavras sinceras. E palavras de quem, apesar de tudo que fez, carregava o alívio após uma longa semana de cobrança.
Não foram poucas as vezes. Tiago Cardoso ouviu muito que o acesso do Santa Cruz passava pela suas mãos. Era só não tomar um gol. O peso era grande. Mas o camisa 1 soube lidar, como sempre. É difícil ver qualquer sinal de nervosismo nele. Defesa atrás de defesa ele se construiu como o paredão da massa coral.
Virou tão ídolo que, no jogo contra o Betim, esteve dentro e fora de campo. Atrás da meta que fica na Avenida Beira Canal, tinha lá um bandeirão do goleiro. “Quando o torcedor fala: ‘Tiago, estamos nas tuas mãos’. A responsabilidade é muito grande, mas a gente fica feliz com a confiança. Agora, tenho que trabalhar mais e mais”, disse.
Mais duas importantes defesas entraram para o currículo. Uma delas, veio aos 38 minutos do segundo tempo. Ainda era 1 a 1. A mão santa estava lá para impedir o desastre. Junto com ela, também estava decretada a retomada da dignidade do clube e a certeza de que tudo que fez no Arruda valeu à pena. Por pouco, Tiago Cardoso não saiu do Tricolor este ano. Esteve perto do rival Náutico. Ficou no Mais Querido para entrar na eternidade.
“Valeu muito a pena (ter ficado). A gente tem que sentir paz para tomar as decisões. Minha carne queria muito ir para o Náutico, mas a paz e o espírito queriam que eu ficasse no Santa Cruz”, declarou o goleiro, ainda eufórico com a conquista do acesso. Eram palavras sinceras. E palavras de quem, apesar de tudo que fez, carregava o alívio após uma longa semana de cobrança.
Não foram poucas as vezes. Tiago Cardoso ouviu muito que o acesso do Santa Cruz passava pela suas mãos. Era só não tomar um gol. O peso era grande. Mas o camisa 1 soube lidar, como sempre. É difícil ver qualquer sinal de nervosismo nele. Defesa atrás de defesa ele se construiu como o paredão da massa coral.
Virou tão ídolo que, no jogo contra o Betim, esteve dentro e fora de campo. Atrás da meta que fica na Avenida Beira Canal, tinha lá um bandeirão do goleiro. “Quando o torcedor fala: ‘Tiago, estamos nas tuas mãos’. A responsabilidade é muito grande, mas a gente fica feliz com a confiança. Agora, tenho que trabalhar mais e mais”, disse.