“Tecnicamente, ele é acima da média. É um jogador de futuro brilhante. Já tinha o visto no Santa Cruz, naquele jogo que o Náutico ganhou, na reta final da Série C, e é um jogador todos os predicados para uma grande carreira. A saída de bola é muito boa com as mãos e os pés, uma visão de gol muito grande e foi uma das coisas boas (do jogo). É um jogador que veio para acrescentar muito em um setor que já temos muita qualidade com o Jefferson, que além de tudo tem a experiência. Mas, na minha opinião, o Anderson é um goleiro acima da média na divisão”, explicou.
Identificado com o rival, em sua chegada ao Timbu, Anderson rememorou a trajetória do goleiro Nilson, ídolo nas passagens por Santa Cruz e Náutico, e disse que as comparações que têm sido feitas entre os dois servem de motivação para que ele busque um bom desempenho neste período de empréstimo, que vai até o final da Série B.
“É claro que é motivação. A gente está sempre buscando ter nosso espaço dentro do clube, de ter reconhecimento com a torcida, e nada melhor do que ter uma motivação dessa. Sinceramente, não conhecia muito a fundo a história do Nilson. Mas depois que começaram a surgir essas matérias falando, fazendo comparação, fui buscar. Foi um grande goleiro. E por quê não tentar fazer história no Náutico também? Se Deus quiser, a gente vai conseguir ter um excelente final de ano”, contou Anderson.
Aos 22 anos, Anderson já realizou 42 partidas como profissional em Santa Cruz, Athletico Paranaense e Náutico. No recorte, o goleiro sofreu 50 gols em 31 partidas, pois em 11 delas saiu sem ser vazado. Em 2020, o arqueiro disputou seis jogos e saiu sem sofrer gols em dois deles.