“A verdade é uma só: estamos sendo uma equipe dentro de casa e outra fora. Mostramos isso no jogo contra o CSA e no diante o Operário. Eu não vi o Operário atuando para fazer três gols na gente, mas o Náutico propiciando isso e é claro que está nos incomodando. ”
“Eu entendo que o desempenho que nós tivemos contra o Avaí foi completamente diferente. Criamos, conseguimos várias ações, números de passe e agredimos. Então, tentamos manter a equipe para jogar fora e levamos a confiança de que fizemos uma boa partida, apesar do gol aos 47 minutos do segundo tempo. E a análise que a gente fez, levamos aos atletas. Mas claro que me incomoda, porque fora de casa não estamos tendo esse nível de competitividade. Fomos uma equipe burocrática, entregamos todos os gols e fizemos uma partida muito abaixo”, desabafou Kleina.
O técnico alvirrubro ainda coloca que a história da competição poderia ter sido diferente se o jogo contra o Sampaio Corrêa, válido pela 11ª rodada, que será realizado amanhã, não tivesse sido adiado. Segundo o treinador timbu, o Náutico vivia seu melhor momento na competição e dali em diante passou por diversos problemas que fizeram a equipe praticamente estacionar na pontuação, o que ocasionou a queda vertiginosa na tabela.
“Nós tínhamos o jogo contra o Sampaio em nosso melhor momento do campeonato, mas a partida foi cancelada porque eles foram jogar as finais do Estadual. E, dali em diante, muitas coisas mudaram para nós e para eles. A equipe do Sampaio Corrêa, junto a do CSA, foi uma das primeiras a ter surto de Covid-19 e, por isso, não começaram bem a Série B. Nós vivemos essa situação agora: trocas, chegadas, lesões de jogadores. Mas o que temos que salientar e colocar para o grupo é que nós fomos campeões da Série C aqui, sabemos das dificuldades de jogar no Castelão. O Sampaio, hoje, está encaixado, no G4, mas a reação do Náutico deve surgir diante dessas equipes. E temos condições de superá-las”, arrematou.