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Artilheiro e principal peça do setor criativo do Náutico, Jean Carlos participou de 23 dos 31 jogos que o Alvirrubro já fez nesta temporada, sendo titular em 21. Com Jean no 11 iniciais, o Náutico tem oito vitórias, 10 empates e três derrotas, em aproveitamento de 54%. Sem ele, esse número cai para 47%, com quatro triunfos, dois empates e quatro derrotas.
Se a diferença numérica parece pequena, o contexto não é assim. Prestes a enfrentar o time com melhores desempenhos na Série B, o Náutico ainda não sabe o que é pontuar sem Jean Carlos fora do Campeonato Pernambucano. Os únicos triunfos sem ele foram contra Petrolina, Vitória das Tabocas, Salgueiro e Central, sendo duas equipes da Série D e duas sem divisão nacional. Os empates, por sua vez, contra Afogados e Santa Cruz, também no estadual.
Do outro lado, nos jogos que o meia não entrou de frente, o Náutico teve derrotas para Central, Bahia, Avaí e Brasil de Pelotas, sendo essa, a última vez que ele foi desfalque, por problemas físicos.
Agora, com mais de uma semana livre para treinamentos, o técnico alvirrubro, Gilson Kleina, terá o desafio de armar o time para funcionar sem a presença de seu principal jogador. Para isso, Kleina pode optar pelo retorno de Dadá Belmonte ou Thiago ao time principal, posicionando Jorge Henrique como camisa 10.
Outra opção para Kleina é armar o time com um homem a mais na linha de volantes. Josa, Djavan e Matheus Trindade podem cumprir essa função, dando, inclusive, mais liberdade para Jhonnatan, que retornou ao time titular, para atuar em uma função mais criativa.