Chegando com o rótulo de ser uma das esperanças de gol do Náutico na volta à Série B, o jovem Erick sofreu com as críticas da torcida ao seu desempenho durante o início do ano e no período de retomada dos jogos pós-paralisação por causa da pandemia. A contestação foi tão grande que o atacante de 22 anos chegou a perder a vaga no time titular, que era comandado por Gilmar Dal Pozzo.
Com a chegada de Gilson Kleina, os rumos da temporada parecem ter mudado para o atacante alvirrubro. Segundo Erick, o comandante Timbu conversou com ele e mudou sua forma de jogar para potencializar suas qualidades, que são o drible e a velocidade.
“Quando ele chegou, conversou comigo e me passou muita confiança, mudou meu jeito de jogar e me deu sequência. Fiz dois gols na Série B jogando mais por dentro e estou muito feliz. Agradeço muito a ele por isso.Minhas principais características são o drible e a velocidade para executar a finalização. Antes eu tava jogando mais na ponta e agora atuo mais como meia para ajudar a equipe”, explicou.
Além de Kleina, Erick creditou sua melhora ao trabalho com outro integrante da comissão técnica. Segundo o prata da base, o ídolo Kuki, que é auxiliar técnico do clube, tem sido fundamental para a melhoria das finalizações do jogador, que marcou dois gols nos últimos cinco jogos, um deles, fora de área na última exibição diante do Botafogo-SP.
“Sobre as finalizações, tem um cara no Náutico que me ajuda muito, que é o Kuki. É uma pessoa que eu sou muito fã e admiro demais. Sempre treino finalizações com ele e dedico a ele o último gol. Vamos dar sequência no trabalho e mantermos o que vamos fazendo. Temos um padrão de jogo bem definido para explorar nossos pontos fortes”, salientou.