Depois de estrear no comando do Náutico, o técnico Gilson Kleina comentou que ainda está conhecendo os atletas, e seus respectivos desempenhos. Apesar disso, ousou ao ventilar a possibilidade de uma mudança na função de um dos jogadores da equipe. No caso, o atacante Jorge Henrique, que pode passar a atuar como um “volante aproximado”.
Caso seja concretizada, essa mudança seria uma exceção, já que Gilson se posicionou contra o alto número de mudanças no time, defendendo que isso pode fazer com que a equipe perca sua essência. O comandante também citou brevemente a expulsão do zagueiro Camutanga, por agressão, no jogo deste fim de semana.
“Não adianta fazer grandes mudanças, ia só piorar. Fizemos várias mudanças no segundo tempo e a equipe desfigurou, não conseguiu mais reter a bola, trouxe o adversário para cima, mas ela não pode desestruturar. Ontem aconteceu da gente ficar com um homem a menos. A mudança fica mais consistente com um volante que aproxime, se eu vou poder trabalhar com o Jorge (Henrique) em outra função, vamos conversar”, disse.
O treinador complementou a análise das características do atacante, o comparando com outros jogadores do Náutico. Por fim, destacou a confiança em evolução ao longo da competição nacional. “Acho Jorge um jogador muito inteligente, que se aproxima do Jean Carlos, o próprio Dadá, o Erick… mas, a gente tem uma ideia, um conceito, vamos abastecer . Temos uma equipe consistente e a confiança da gente fazer a primeira vitória”, revelou.
Kleina reforçou que é novo na casa, e ainda não conhece tão bem todas as características que tem à disposição. “Não é desculpa, mas temos muitos atletas que ainda não conheço a característica. Vamos ver se amanhã eu trabalho melhor e conheço, no sentido de adquirir mais informações, acreditando que a gente possa evoluir a cada jogo”, projetou o novo técnico alvirrubro.