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Técnico Gilmar Dal Pozzo consegue na Justiça sua rescisão de contrato com o Náutico

Decisão já foi publicada no BID da CBF. Advogada disse que treinador irá cobrar pagamento da multa rescisória no valor de R$ 500 mil

postado em 21/08/2020 17:23 / atualizado em 21/08/2020 17:49

(Foto: Paulo Paiva/DP)
A conturbada saída do técnico Gilmar Dal Pozzo do comando da equipe profissional do Náutico ganhou mais um capítulo. Nesta sexta-feira, o treinador conseguiu, via liminar judicial, a sua rescisão de contrato com o Alvirrubro, já devidamente publicada no Boletim Informativo Diario da CBF. Com isso, passa a estar livre no mercado para assinar com qualquer outro clube.

A decisão favorável a Dal Pozzo foi expedida pelo juiz Valter Túlio Amado Ribeiro, da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis. Para o magistrado, a demissão do treinador pelo Náutico foi comprovada por mensagens trocadas por Whatsapp e também por matérias publicadas na mídia. Com isso foi concedida a tutela antecipada, sem a necessidade de se ouvir o Náutico. Ainda de acordo com a liminar, o clube tem até dez dias para dar baixa no contrato de Dal Pozzo, sob pena de multa diária de R$ 500 podendo chegar ao limite de R$ 5 mil.

Em rápido contato com a reportagem, a advogada de Dal Pozzo, Mariju Maciel informou que o próximo passo será cobrar do clube a multa pela quebra unilateral do contrato, no valor de R$ 500 mil. “O juiz decidiu que o Náutico mandou o Gilmar embora. De uma forma muito clara. O Gilmar está livre para assinar com qualquer outro clube”, afirmou.

O Diario também entrou em contato com o vice-presidente jurídico do Náutico, Bruno Becker, que afirmou que o clube foi pego de surpresa com a rescisão de contrato do treinador publicada na CBF. E que vai esperar ser notificado oficialmente pela entidade para decidir qual a atitude a ser tomada. Becker, no entanto, reforçou que o Náutico não demitiu o treinador.

“A gente não foi notificado a respeito disso. Vamos entrar em contato com a CBF para saber baseado em que ele fez essa publicação. De toda forma é estranho porque o contrato dele não está rescindido e mesmo que isso fosse feito ainda estamos no prazo para pagar a rescisão, que são dez dias. Estamos aguardando com muita tranquilidade recebermos essa notificação para poder nos pronunciarmos. Mas uma coisa temos certeza. Vamos até o final para provar que Gilmar não foi demitido”, afirmou.
(Foto: Reprodução)
 
 
(Foto: Reprodução)
 
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