Com o começo de um campeonato é sempre natural que se façam projeções de quem seriam os favoritos a vencê-lo. Para a Série B deste ano, não é diferente. Com início da competição marcado para a noite desta sexta-feira, o técnico do Náutico, que estreará diante do Avaí, no próximo sábado, às 19h, evitou projetar favoritismo e pregou cautela para analisar quem poderia deter as melhores campanhas do certame.
“É muito cedo (para ver o nível da competição). Eu tenho um discurso que antes dos dez jogos iniciais, numa situação normal, é muito difícil de fazer uma probabilidade. A gente vê que nos estaduais, normalmente, algumas equipes se destacam mais, mas também não é parâmetro. Mas no cenário em que estamos vivendo, é muito arriscado, e quem vai arriscar isso não terá a certeza porque pode acontecer. Que nem aconteceu com a Chapecoense, que foi fazer o segundo jogo do estadual com o Avaí e acho que oito pessoas (na verdade, foram 14) entre atletas e comissão técnica testaram positivos para o coronavírus”, salientou.
Ainda de acordo com Dal Pozzo, o cenário do atual ano, que foi marcado pela interrupção nas competições devido à pandemia do coronavírus, impede maiores previsões, pois as equipes estarão suscetíveis a ter baixas no elenco a cada rodada de testes realizada antes das partidas da Segunda Divisão.
“A gente fez o teste e podem testar (positivo) quatro, cinco jogadores que são importantes para esse jogo do Avaí e a sequência. Isso pode acontecer para o Náutico, Cruzeiro e equipes candidatas a subir também. Vai ser uma oscilação e é um cenário diferente. Mas uma avaliação mais técnica só depois da oitava ou décima rodada, que a gente pode ter uma avaliação melhor e mais precisa”, explicou Dal Pozzo.