O Náutico, por sua vez, se abstém do debate. À reportagem do Diario de Pernambuco, o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga apontou o rival como queixoso na causa.
"O Náutico não vai se posicionar sobre isso. É uma questão do Santa Cruz. O mando de campo do Náutico foi contra o Central. Foi marcado na Arena porque previamente foi avisado que seria na Arena, pela questão de protocolo, de evitar aglomeração externa. O Náutico entendeu, aceitou, não contestou e ganhou. A gente não vai falar em relação a isso. É uma questão do Santa Cruz", enfatizou.
Questionado se os gestores do Náutico apontariam algum tipo de prejuízo para o clube por jogar no Arruda, Diógenes reiterou a posição. "A gente poderia falar alguma coisa se fosse em relação ao jogo contra o Central. Mas nesse jogo, o mando é do Santa, e é uma questão entre o Santa e a Federação Pernambucana."
Ainda para o vice-presidente, independentemente da decisão apresentada pela Federação ou pelo Tribunal de Justiça Desportiva-TJD, o Náutico não fará oposição. "O que a Federação e o Tribunal determinarem a gente vai acatar. Não vamos entrar no debate. Ao Náutico, apenas cabe se preparar para o jogo. Qualquer questão relacionada ao mando de campo não cabe ao Náutico porque não é o mandante. o Mandante é o Santa Cruz", reforçou.
Entre as queixas do Santa Cruz, o clube coral alega não ter assinado documento físico que dê aval à escolha da Arena de Pernambuco como sede para a partida da semifinal. Diógenes também aponta que não há documento específico, mas relembra a existência de um debate anterior à liberação das partidas no estado.
"Não existe documento que se assina com o Governo. Existe o comunicado dentro de todo um debate que aconteceu e tudo isso foi posto, foi debatido, o Náutico estava ciente de tudo. Foi marcado o jogo e a gente jogou. Esse jogo está marcado e a gente vai se preparar para jogar", concluiu o vice alvirrubro.