“Houve um empréstimo do Gil Vicente ao Náutico até agosto, quando esse empréstimo acabar, ele volta para o Braga e será emprestado direto ao Náutico, até 30 de junho do ano que vem”, resumiu Guilherme.
Emprestado ao Gil Vicente pelo Braga no início deste ano, Erick atuou em 14 jogos, e marcou um gol. Foi quando surgiu interesse do Alvirrubro, e também quando outros convites de times da primeira divisão foram feitos, mas o que prevaleceu “foi a vontade de ficar no Náutico”.
De acordo com Guilherme, a negociação com o clube pernambucano já estava pronta há cerca de um mês, mas não pôde ser anunciada por questões de burocracia. “Esse acordo já tinha sido realizado teoricamente há um mês, e por questões burocráticas, o Náutico não pôde anunciar. Erick pertence ao Braga, que é quem tem os direitos federativos dele. Ele estava emprestado nessa temporada ao Gil Vicente, onde disputou a primeira divisão, foi quando teve o interesse do Náutico. E o que prevaleceu foi a vontade dele ficar no Náutico, ele inclusive teve convites de clubes da Série A”, afirmou o agente.
Essa burocracia citada no meio do contrato são os períodos de transferência da FIFA, que limitam a quantidade de negociações internacionais dos jogadores. “Durante uma temporada, o jogador pode ter três ou quatro registros no ano. As janelas de Portugal e Brasil estão fechadas. Se ele voltasse para o Braga e fosse emprestado ao Náutico, não poderia jogar, e daí a solução foi fazer um empréstimo do Gil Vicente para o Náutico”, disse.
O empresário do atacante Erick explicou ainda como funcionará o “novo” empréstimo ao Náutico, desta vez, tendo o Braga como ponto de partida. “Por conta da pandemia, o contrato de empréstimo do Braga ao Gil Vicente foi prorrogado. E quando a janela (período de transferência da FIFA) abrir para transação internacional, Erick volta no mesmo dia e é emprestado ao Náutico, sem envolver Gil Vicente”, afirmou por fim.