“Muito ruim esse cenário de indefinição. A gente esperava que houvesse uma data de definição, não houve, a gente vai obedecer. O Náutico está cumprindo todas as orientações, medidas previstas no protocolo. Então realmente estamos voltados no espírito de fazer tudo certo. Mas a falta de previsão atrapalha demais. O futebol é muito organizado. Mas se as pessoas acham que treinar é simplesmente estar fazendo coletivo ou exercício físico, estão enganadas”, iniciou.
“Existe todo um calendário, que é baseado em jogos, onde tem que fazer um número de horas de atividades semanais crescentes até chegar na data do jogo. Se faz a menos, não condiciona. Se faz a mais, sobrecarrega o atleta. Então a previsibilidade do início do campeonato é fundamental. As partes física e técnica ficam completamente solta, sem norte. Isso é bem ruim”, complementou, antes de indagar.
“E existe um ponto que é o seguinte: se não há segurança para voltar o campeonato, por que liberou os treinos?”, finalizou.
A autorização para retorno das atividades nos clubes profissionais do estado foi prevista no início de junho, com liberação a partir do dia 15, em planejamento do governo sobre a retomada gradual das atividades em Pernambuco. Os treinamentos faziam parte do nível 3 do plano e os jogos inicialmente faziam parte do nível 5. Inicialmente.
Além do Estadual, o Náutico vive a expectativa dos jogos na Copa do Nordeste, que será disputado em sede única, ainda a ser definida, também por conta das questões sanitárias. Os clubes do Regional estão no aguarda da CBF. Sobre a Série B, o cenário desta é um pouco mais certo, uma vez que a entidade nacional definiu o começo para o dia 8 de agosto, o que pode ser adiado em uma semana após pedido das equipes da Segundona.