
Comentando sobre a possibilidade de não tratar da lesão e o meia poder continuar suas atividades sem maiores complicações, o vice-presidente médico do Alvirrubro, Múcio Vaz, pontuou a gravidade do machucado em um atleta de futebol profissional e revelou que o caminho tomado será o da cirurgia, prevenindo uma lesão complexa e afastamento futuro.
“Pode-se decidir por não operar e o atleta retornar às suas atividades e jogar toda a temporada, sem ter complicações maiores. No entanto, a nosso ver, uma lesão desse magnitude em atleta profissional, deve-se optar pelo tratamento cirúrgico, já que existe um risco considerável de ocorrer uma lesão complexa, o que levaria o atleta a passar por cirurgia e ficar vários meses afastado”, afirmou Múcio Vaz, no comunicado.
O vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, lamentou o ocorrido e disse que havia muita convicção do desempenho de João Paulo Penha, que estava sendo mapeado pelo Timbu há um tempo. Mas, após os exames e a decisão por cirurgia, comentou não enxergar sentido na permanência do atleta.
“O Clube lamenta, mas, entendeu ser melhor não correr o risco, principalmente pelas perdas por contusões que tivemos nesta temporada. Um atleta que a gente tinha muita convicção, mapeamos e vinha muito bem. Para operar e não contar com o atleta mais em 2020, não tem sentido a sua permanência", concluiu Diógenes, no mesmo comunicado.
Confira o comunicado oficial do clube alvirrubro na íntegra
“O Clube Náutico Capibaribe vem a público informar que, após os exames físicos e médicos para a assinatura de contrato, o meia-atacante João Paulo Penha não ficará no Timbu para o restante da temporada 2020. Após exames, foi constatada uma lesão parcial no ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ele pode continuar jogando, mas existe um risco maior de ruptura total, o que levou o Clube a tomar a decisão de não continuar com o atleta para o prosseguimento da temporada.
"Após avaliação clínica e exame físico do atleta, mesmo sem grandes alterações, achamos prudente fazer uma ressonância magnética, pois o atleta tinha sofrido uma lesão no joelho direito há alguns meses, o afastando de suas atividades. Ao analisar o exame de imagem, observou-se uma lesão parcial com afilamento do ligamento cruzado anterior e, em menor grau no ligamento cruzado posterior. Foi transmitido à diretoria haver um maior risco de ruptura ligamentar completa. Pode-se decidir por não operar e o atleta retornar às suas atividades e jogar toda a temporada, sem ter complicações maiores. No entanto, a nosso ver, uma lesão desse magnitude em atleta profissional, deve-se optar pelo tratamento cirúrgico, já que existe um risco considerável de ocorrer uma lesão complexa, o que levaria o atleta a passar por cirurgia e ficar vários meses afastado”, afirmou o vice-presidente médico do clube, Múcio Vaz.
Com o laudo médico, a diretoria alvirrubra decidiu pela não contratação do atleta. “O Clube lamenta, mas, entendeu ser melhor não correr o risco, principalmente pelas perdas por contusões que tivemos nesta temporada. Um atleta que a gente tinha muita convicção, mapeamos e vinha muito bem. Para operar e não contar com o atleta mais em 2020, não tem sentido a sua permanência", concluiu o vice-presidente Diógenes Braga.”