Para o momento, e também sem contar com os uniformes da temporada, ele revelou que o “segredo” para aumentar o número de vendas está em oferecer promoção no preço das peças, afim de atrair a torcida e diminuir possíveis prejuízos financeiros. “Nesse período de pandemia, você consegue maximizar se você faz promoções. Até porque, a gente não está com produtos de valor agregado, como camisas. Nosso enxoval 2020 ainda não chegou, então a gente ainda está com produtos do ano passado, isso faz com que, para que você tenha uma maximização de vendas, você tem que apresentar uma queima de estoque”, disse inicialmente.
Na visão do vice-presidente, uma das consequências desse momento de instabilidade foi “forçar” o torcedor, que ainda não tinha costume com a compra online, a experimentar essa possibilidade. O responsável comentou ainda sobre um a criação de um “reflexo” futuro para o clube, após a pandemia, que possibilita uma fidelização às compras de maneira virtual, podendo até superar os números gerados pelas vendas em espaços físicos do Timbu.
“Não tem nenhuma arrecadação da loja física, por conta do fechamento do comércio, em virtude da pandemia, e você tem aumento na loja online. O torcedor interessado nos produtos da gente, vai até a loja online e adquire através dessa loja, o que às vezes pode criar uma reflexo para frente. Quando voltar, essa loja física tem um impacto de redução de vendas, em virtude do torcedor se acostumar com venda online. Isso já acontece em alguns mercados de artigos esportivos, onde você não vai mais à loja, mas adquire na internet e recebe em dois dias, por exemplo. É muito mais cômodo para algumas pessoas. Tem gente que gosta de ir à loja, ver, testar… mas, como a internet lhe dá sete dias para isso, tem gente que já se acostumou. E essa pandemia, de forma forçada, faz esse consumidor testar esse tipo de compra. A gente tem percebido isso, que tem um movimento de mitigar um pouco mais esse equilíbrio entre compra online e física”, disse.
MAIS VENDIDAS
Segundo um dos responsáveis pelo departamento de marketing do clube, os dois principais destaques de vendas foram: a camisa vinho, de 2019 e o uniforme vermelho do acesso. Positivo, Luiz pontuou ainda a “expectativa” para os padrões deste ano. “Naturalmente, os produtos que mais saem são camisas. O padrão quatro do ano passado, a camisa vinho, tem uma grande aceitação no mercado, com mais de duas mil vendas. O padrão vermelho já passa das três mil peças vendidas que foi o do acesso da Série C. E tem a expectativa aí do padrão um e dois de 2020…”, comentou por fim.