O futebol pernambucano já se aproxima de dois meses e meio de atividades paralisadas devido às medidas de necessárias para a contenção da pandemia da Covid-19. As rotinas de treinos e condições físicas dos atletas, porém, acabam sendo bastante afetadas sem a regularidade de jogos. Na visão de Diego Silva, zagueiro do Náutico, as dificuldades causadas pelos treinos em casa deixarão os jogadores em igualdade física.
“Apesar dos trabalhos que estão passando, da gente saber da importância que é treinar todos os dias, não é a mesma coisa que estar treinando realmente no campo, fazendo um trabalho físico ali ou trabalho técnico ou tático. A gente sabe da importância que tem (treinar em casa), para não ficar zerado e não voltar muito, muito abaixo. Então, acho que vai voltar todo mundo no mesmo nível, um ou outro que vai sobressair, porque tem o privilégio de ter uma área maior para trabalhar, de fazer um trabalho de resistência, mas quem não tem, a gente sabe que não vai voltar no ideal, vai ter um tempo para adaptar”.
Segundo Diego, os trabalhos físicos vêm sendo realizados diariamente e acompanhados pela preparação física do Náutico. Ele também falou sobre a mudança de rotina causada pela pandemia.
“É complicado, porque você tem sua rotina todos os dias, de sair, de treinar, de jogo, concentração, viagens... e de repente, é obrigado a estar dentro de casa. E muda tudo, mexe no geral. É muito complicado esse momento que estamos passando, é ansiedade a mil. Não vejo a hora de voltar, acho que todos também. É pedir a Deus para que passe, para a gente voltar a fazer o que ama”.