Bryan enfatiza importância da torcida no retorno e aponta que estádio vazio é 'chato'

Após o retorno do futebol no campeonato alemão - primeira grande liga a reiniciar as partidas, mas com restrições e acesso fechado aos torcedores -, o mundo tem discutido formas de tentar de resgatar as competições ao redor do mundo. No Brasil, não é diferente. Clubes como Flamengo, Internacional e Grêmio já retornaram aos treinamentos e, em Pernambuco, equipes como Náutico, Santa Cruz e Sport estudam formas de viabilizar esse recomeço mesmo sem poder contar com o apoio de seus adeptos nos estádios. 

Para o lateral alvirrubro Bryan, a torcida terá um papel fundamental depois que as competições forem reiniciadas, apesar de provavelmente não poderem comparecer aos jogos como medida de prevenção ao contágio em massa pela Covid-19. O jogador ainda aponta que a situação de jogar em um estádio vazio é bastante ruim.

"Sem dúvidas vai ser muito ruim. É bastante diferente, pois estamos acostumados a jogar sempre com os Aflitos lotado, com a torcida vibrando e chegar lá e não ter ninguém é chato, é muito ruim. Temos que ter foco e fé de que as coisas vão melhorar e o quanto antes estaremos no estádio com os nossos torcedores apoiando. Sabemos da importância deles e tenho certeza que eles estarão conosco para que possamos conquistar os objetivos no decorrer da temporada", salientou. 

Enquanto não retorna às atividades normais, Bryan enfatiza que tem tomado medidas de prevenção para evitar adoecer e que seus familiares se contaminem na esperança de conseguir retornar à sua rotina em breve. O defensor ainda aponta que o clube tem sido fundamental ao disponibilizar profissionais para a orientação dos jogadores e suas famílias. 

"Nós sabemos que a situação está muito séria. Temos muitos casos em Recife e a gente torce para que as coisas melhorem para que possamos retornar à nossa rotina, mas temos a noção que as coisas estão bem complicadas. Nós procuramos nos cuidar e tomar as precauções devidas para que não venha a acontecer conosco e nossos familiares. Inclusive, o pessoal do clube sempre passa as orientações para nós", frisou.