"Diante da situação global da pandemia, que afeta todo o mundo, onde empresas de diversos segmentos, de diversos setores e com faturamentos e localidades diferentes foram atingidas, somando tudo como a perda de patrocinadores, de renda e do pagamentos dos próprios sócios, que nós entendemos que alguns deles perderam o poder de pagamento devido à situação, pois há muitos que queriam estar em dia, mas que não conseguem por causa da situação, tudo isso acaba se tornando um prejuízo. Há os prejuízos diretos e os indiretos por causa disso. Neste sentido, nós estimamos um prejuízo de mais ou menos um R$ 1 milhão nestes dois meses (abril e maio). É uma crise muito séria e que estamos enfrentando da melhor maneira. Espero que consigamos superar isso o mais rápido possível", pontou Rosendo em entrevista à Rádio Jornal.
Se levarmos em consideração o orçamento do Timbu para o ano, a quantia que deixará de entrar nos cofres do clube da Rosa e Silva chega a perto do valor correspondente ao pagamento de duas folhas salariais do clube, que estavam estipuladas em R$ 600 mil por mês antes da redução em 25%, que foi acordada entre diretoria, jogadores, funcionários e comissão técnica, para aqueles que ganham acima dos R$ 5 mil.
Não obstante, o clube alvirrubro ainda terá mais uma nova dificuldade financeira imposta durante o período, pois o Flamengo, alegando queda no fluxo de caixa, pediu para adiar o pagamento das duas parcelas restantes do acordo que levou o jovem atacante Thiago ao clube carioca. Sendo assim, o Náutico perderá a entrada imediata de mais R$ 500 mil (R$ 250 mil em cada parcela), que poderia ser um fôlego financeiro diante das dificuldades para a quitação das suas próximas folhas salariais.