
"Eu me sinto bem. Porque quando tu faz um planejamento, não imagina que vai perder tantos jogadores por lesão como aconteceu. Na minha carreira, mesmo como atleta, nunca tinham acontecido tantas lesões, mas tem que achar solução, só que isso às vezes requer tempo. Tu perde um jogador que nem o Matheus (Carvalho), para repor com aquelas características, é difícil, e a gente tem que respeitar o orçamento do clube, que não dá para ir no mercado, e a gente até está indo, mas os atletas que têm qualidade, todos estão atuando".
Nesse cenário, o comandante do Náutico reforçou seu projeto de continuidade na Rosa e Silva, se dizendo tranquilo no cargo, ainda no meio de seu ciclo. Dal Pozzo completa 10 meses de seu primeiro jogo nesta segunda passagem no clube já neste domingo.
"Eu entendo que na vida, e na minha profissão, é um ciclo. Faz 10 meses que foi meu primeiro jogo, eu estou no meio do meu ciclo e a primeira parte deu certo, com a conquista. Está oscilando agora, mas você tem que saber porque está oscilando. Eu tenho muita esperança de terminar esse meu ciclo com sucesso também. A gente sabe que no futebol a paciência é mais curta, mas eu estou muito tranquilo, continuo estando muito feliz".
Com o desempenho fraco da equipe nas últimas rodadas, porém, Dal Pozzo reconheceu a necessidade de adaptar o time às situações que se apresentarem, reforçando a necessidade de obter resultados.
"Por conta de característica, a gente pode ter que mudar o modelo de jogo. Eu ainda estou apostando em um modelo de jogo para amanhã, dentro de uma ideia, e depois, se não der certo, talvez eu vá ter que refazer o meu conceito em cima daquilo que nós temos, de jogadores que possam exercer outra função".