Náutico perde pênalti aos 48 e fica apenas no empate na estreia da Copa do Nordeste

E a segunda estreia do Náutico em 2020 reservou ao time mais um empate. Se somados aos dois amistosos de pré-temporada, o Timbu chegou à quarta igualdade em quatro jogos no ano. Dessa vez, na abertura da Copa do Nordeste, jogando nos Aflitos, diante do River-PI, comandado pelo velho conhecido, Márcio Goiano. Os donos da casa saíram atrás muito cedo, aos três minutos, e brigaram pelo empate, com Matheus Carvalho. No último lance do jogo, os pernambucanos ainda perderam um pênalti, batido por Salatiel e defendido pelo goleiro piauiense.

Se a estreia não foi dos sonhos, o Náutico não terá tempo para lamentar, pois já entra em campo novamente no próximo domingo, diante do Petrolina, fora de casa, às 16h. Pelo Nordestão, o alvirrubro retorna a jogar contra o Frei Paulistano, em Sergipe, no dia 1° de fevereiro. 

Considerado favorito na competição após o título da Série C, pela segunda vez consecutiva, o Náutico assustou a torcida sofrendo um gol no início do jogo. Se no ano passado, o time teve sua defesa vazada aos 36 segundos contra o Fortaleza, em 2020, o Timbu demorou três minutos para sair atrás no placar. Após passe errado de Salatiel Jr., o River armou contra-ataque e Eduardo recebeu nas costas de Fernando Lombardi e marcou após aproveitar sobra de Jefferson. 

 

 

Atrás no placar, o Náutico começou a pressionar o River-PI no seu campo de defesa, mas sem conseguir finalizar de maneira efetiva. Tanto, que a principal arma alvirrubra durante boa parte da primeira etapa foram as bolas paradas cobradas pelo meia Jean Carlos e foi em uma delas que o Timbu chegou ao empate. Aos 39, após escanteio cobrado pela meia, houve bate-rebate e a bola sobrou para Matheus Carvalho, livre, desviar para a meta defendida por Mondragon. 

 

 

 

Mesmo com o gol, a blitz do Timbu continuou. Nos últimos minutos, o Náutico buscou o gol e teve boa chance em arrancada de Salatiel, que tentou driblar a marcação, e arriscou chute, que foi desviado pela defesa. O River, por sua vez, continuou investindo em contra-ataques, especialmente, nas costas do lateral Bryan.

Diferente do que esperava, quem tomou a iniciativa do jogo no segundo tempo foi o River-PI, que dominava a posse de bola e tinha mais volume ofensivo. Insatisfeito com desempenho do time, Gilmar Dal Pozzo acabou sacando os dois volantes, nas vagas de Josa e Rhaldney - que saiu machucado -, entraram Luanderson e Wagninho. 

A esperança da torcida alvirrubra se reacendeu quando aos 19 minutos, Gilmar Dal Pozzo chamou Kieza, que fez sua estreia e teve sua entrada comemorada como um gol. Apesar da entrada do artilheiro e ídolo Timbu, o alvirrubro não conseguia trabalhar a bola e abusava dos levantamentos na área, especialmente, saindo dos pés de Jean Carlos. 

E a entrada do atacante fez com que o ímpeto do Náutico aumentasse e começasse a pressionar o River. Depois que Kieza foi acionado, o Timbu criou três chances em oito minutos, entre os 25 e os 33, todas exigindo boas defesas do goleiro Mondragon. Nos acréscimos, o Náutico ainda teve um pênalti a favor, mas que foi desperdiçado por Salatiel Júnior. Resultado: vaias e mais um empate na temporada. 

Jefferson; Bryan, Ronaldo Alves, Fernando Lombardi e Wilian Simões; Josa (Luanderson), Rhaldney (Wagninho) e Jean Carlos; Matheus Carvalho, Álvaro (Kieza) e Salatiel Júnior. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Mondragon; Carlos Henrique, Cris, Wagner e Mateus Müller; Emerson Júnior (Felipe Barros), Gustavo Henrique e Bismarck; Valdo Bacabal, Luccas Brasil (João Paulo) e Eduardo. Técnico Márcio Goiano. 

Árbitro: Rafael Carlos Salgueiro Lima (AL)

Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque e Brígida Cirilo Ferreira (AL)

Gols: Eduardo aos 3’ do 1º tempo (River); Matheus Carvalho aos 39’ do 1º tempo (Náutico)

Cartões amarelos: Kieza, Rhaldney, Ronaldo Alves (Náutico), Luccas Brasil, Bismarck, Mateus Müller (River)

Público: 6.248 torcedores

Renda: R$ 74.739