
Segundo Gilberto, que como jogador defendeu o Náutico no bicampeonato pernambucano de 2001 e 2002, o gerente de futebol, Ítalo Rodrigues havia prometido um contrato com o preparador de goleiros até o final da Série C, com um adendo: em caso de acesso à Segunda Divisão, haveria renovação de contrato. O que não aconteceu.
“O Ítalo Rodrigues fez um acerto comigo me convidando para ir para o Náutico com um acordo de a gente fazer o contrato de ir até o final do campeonato da Série C. E com o time subindo, ele renovava meu contrato e assinava a minha carteira com aumento de salário para a próxima temporada. Isso não aconteceu”, explicou.
Como resposta, o ex-jogador do Timbu não escondeu o desapontamento pela saída inesperada do Náutico. “A gente fica triste porque a gente faz um trabalho bom e quando o time vai para a segunda divisão, melhora, o cara é esquecido”, lamentou.
“Eu fiz um trabalho bem feito e não fui reconhecido, né? Recebi a notícia ontem à noite. Para mim foi surpresa por todo o trabalho que eu fiz. O time subiu, o goleiro (Jefferson) rendeu, foi a única peça do campeonato que foi quase 100% e eu estava com a certeza de que o Náutico iria renovar comigo e assinar minha carteira”, desabafou.