Assim como aconteceu no final da temporada 2018, quando o Náutico enviou o diretor de futebol Ítalo Rodrigues e o então técnico Márcio Goiano à Assunção, no Paraguai, com o objetivo de mapear novos reforços para o ano seguinte, o Timbu seguirá o mesmo destino neste ano. Atual campeão da Série C, o Alvirrubro começa a dar o pontapé para o início do planejamento de 2020, quando disputará a Série B.
Em contato com a reportagem do Superesportes, o gerente de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues, detalhou qual vai ser o planejamento a ser utilizado. O dirigente seguirá rumo ao Paraguai no dia 8 de novembro, onde ficará cerca de 10 dias, a definir se com alguém do núcleo de inteligência alvirrubra ou o auxiliar técnico do técnico Gilmar Dal Pozzo, Luciano Borges.
Segundo Ítalo Rodrigues, a ideia da diretoria de futebol é re-observar os jogadores do ano passado, e em seguida, olhar novos atletas. “O foco maior desse ano é para a gente verificar e tentar assistir novos jogos desses atletas que a gente já vinha monitorando, se continuam no mesmo nível, se evoluíram ou regrediram”, explicou.
No entanto, o diretor afirmou que o Paraguai não é único lugar na mira do Náutico para se buscar atletas. Inclusive, existe a posssibilidade do Timbu viajar para a Argentina e Chile. No Brasil, Alagoas, por exemplo, vem sendo um destino comum para o dirigente timbu.
“Estou buscando assistir os jogos da Série B in loco, ir a Maceió assistir o CSA. A gente está buscando vários tipos de alternativa para que a gente tenha bastante opção. Eu quero assistir alguns jogos da Copa Paulista, que vai acontecer a final agora e tem bastante coisa legal para observar”, pontuou.
Ainda segundo Ítalo Rodrigues, não há nenhum jogador específico a ser analisado. Na verdade, o objetivo principal, de fato, é analisar o mercado sul-americano, uma vez que nele se pode encontrar jogadores de qualidade por um preço mais acessível ao Timbu do que no futebol brasileiro, ‘bastante ‘inflacionado”.
“O futebol paraguaio em si, é difícil você achar atletas com qualidade técnica acima dos nossos atletas, mas atletas para sistema defensivo, primeiro volante e atacante de área desses mais fortes, de imposição física, a gente acha mais lá e num custo bem menor do que a gente tem aqui, porque o futebol brasileiro está cada vez mais inflacionado”, acrescentou.